Relvas diz nortear a sua vida “pela procura do conhecimento permanente”

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Miguel Relvas diz que cumpriu a lei

Miguel Relvas reagiu nesta quinta-feira ao caso provocado pela forma como obteve a sua licenciatura na Universidade Lusófona, garantindo que fez tudo “ao abrigo da legislação em vigor”.

O ministro acrescentou ainda que, sobre este caso, se “ouvem muitas histórias que não têm razão de ser”.

Questionado porque motivo “precisava” de ter uma licenciatura realizada através de equivalências concedidas a partir do currículo profissional, o ministro respondeu que “não precisava”.
“Muitos portugueses, colegas seus [jornalistas], pessoas que vão directamente para doutoramentos? É uma regra europeia”, afirmou.

O ministro destacou que as equivalências à maioria das cadeiras do curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona lhe foram dadas “ao abrigo do currículo” que apresentou.

Afirmando várias vezes que fez a licenciatura ao abrigo da lei existente e que está de “consciência tranquila”, Miguel Relvas acrescentou que norteia a sua vida “pela procura do conhecimento permanente”: “O currículo é público. Apresentei essa candidatura, recebi a decisão. Foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras. Nunca norteei a minha vida por esse objectivo [de ter uma licenciatura], norteei a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente. Sou uma pessoa mais de fazer do que de falar.”

Os jornalistas insistiram com mais perguntas, mas Relvas recusou dar respostas.

Miguel Relvas teve créditos na Lusófona que lhe valeram a equivalência a 32 das 36 disciplinas lectivo 2006/2007, acabando por cumprir o curso de Ciência Política e Relações Internacionais em um ano.

Com as equivalências atribuídas pela Universidade Lusófona, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais – Quadros Institucionais da Vida Económica Política e Administrativa (3.º ano , 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2.º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).

Notícia actualizada às 20h11. Acrescentada mais informação
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