PSD-Bragança quer que o Governo clarifique se vai fechar 9 das 12 repartições de Finanças do distrito

Segundo o mapa da reorganização de serviços publicado pelo Diário de Notícias nesta segunda-feira, os serviços tributários do distrito de Bragança só se mantêm em Mirandela, Vila Flor e Bragança.

O presidente da distrital de Bragança do PSD, José Silvano, anunciou nesta segunda-feira que vai tentar saber junto do Governo se tem fundamento a lista que aponta para o fecho de nove das 12 repartições de Finanças deste distrito.

O Diário de Notícias divulgou nesta segunda-feira o mapa da alegada reorganização dos serviços de Finanças, com base em cruzamento de dados, nomeadamente do Sindicato dos Trabalhadores dos Imposto, que calcula que venham a encerrar metade das atuais repartições, ou seja 154 serviços, sobretudo no interior do país.

De acordo com o mesmo mapa, o distrito de Bragança perde nove das actuais 12 repartições, ficando com os serviços tributários apenas na capital de distrito, Bragança, em Mirandela e em Vila Flor.

O presidente da distrital de Bragança do PSD, José Silvano, afirmou à Lusa que não quer acreditar “que isto seja um documento do Governo para aplicar” e que vai “tentar saber se tem fundamento e apoio governamental”.

Só depois, o dirigente se pronuncia sobre o assunto, prometendo que o fará “até ao fim da semana”.

O presidente da distrital do PS, Jorge Gomes, adiantou à Lusa que se vai reunir com os autarcas do partido do distrito ainda hoje para, em conjunto, equacionarem que medidas irão tomar e para assumirem “uma posição pública para contrariar este tipo de decisões”.

O dirigente socialista acusou o Governo de má-fé por não ter “anunciado estes encerramentos antes das eleições autárquicas” e afirmou estar convencido de que “isto é só um começo, porque a seguir virá o encerramento dos tribunais, e a seguir virá, com certeza, também alguns encerramentos na área da saúde”.

O PS espera que o executivo “ainda tenha um bocadinho de bom senso e perceba que este tipo de decisões vai tornar o interior perfeitamente abandonado”.
 

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