PSD: Seguro está "cheio de medo" do resultado de 29 de Setembro

Marco António Costa diz que discurso de “tom destruidor” do secretário-geral do PS é o de quem antecipa “um desastre eleitoral”.

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A decisão de ouvir as "secretas" foi unânime entre as bancadas parlamentares. Rui Gaudêncio

O porta-voz do PSD, Marco António Costa, sustentou este domingo que o secretário-geral do PS, António José Seguro, moderou o seu discurso sobre as eleições autárquicas porque está cheio de medo do resultado de 29 de Setembro.

“Há por aí uns políticos que acham que o país não tem memória e depois ficam admirados quando olham para as sondagens”, afirmou Marco António Costa, referindo-se ao secretário-geral do PS, durante uma sessão de apresentação dos candidatos autárquicos do PSD em Valpaços, no distrito de Vila Real.

“Quando há um ano atrás olhavam para estas eleições autárquicas e se punham de peito feito a dizer que já estavam no papo estas eleições autárquicas, hoje já estão com uma conversa muito mais moderada e já apresentam uma falsa humildade, porque estão cheios de medo do resultado no dia 29 de Setembro”, prosseguiu o porta-voz do PSD, pedindo à plateia que não se deixasse impressionar por “esses que lideram a oposição” e que “trouxeram a troika para Portugal”.

Depois, Marco António Costa criticou António José Seguro por ter afirmado que já “tem na cabeça o Governo” que pretende formar na sequência das próximas eleições legislativas, e deixou uma recomendação: “Que sejam mais cautelosos, que tenham mais calma, porque a democracia é acima de tudo a vontade popular totalmente soberana a fazer-se sentir no dia da votação. Que ninguém tenha triunfalismos antes do tempo, e que ninguém tenha derrotismos antes do tempo”:

Antes, numa outra iniciativa de campanha no distrito de Vila Real, em Murça, o porta-voz do PSD já tinha sugerido que o discurso de “tom destruidor” e de “agressividade” do secretário-geral do PS é o de quem antecipa “um desastre eleitoral” nestas eleições autárquicas.

“Não se deixem impressionar por esses discursos, porque esses discursos normalmente terminam em desastre e em tragédia: em tragédia política e em desastre eleitoral. E se calhar é por pressentirem isso que não conseguem conter este tom e esta espiral permanente de uma linguagem agressiva contra o primeiro-ministro de Portugal e contra o Governo”.

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