PS compara Maria Luís Albuquerque a “banqueiros trapaceiros”

Secretário-geral socialista prometeu que não deixará “o país no caos” caso o seu partido não alcance a maioria absoluta.

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Fotos Paulo Pimenta
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O cabeça de lista socialista por Aveiro aproveitou esta quarta-feira a presença do secretário-geral do PS no comício em Santa Maria da Feira para fazer um violento ataque à ministra das Finanças. Pedro Nuno Santos considerou inaceitável que a polémica à volta da actuação da candidata da coligação por Setúbal não tivesse tido mais visibilidade durante o último dia.

“Demasiado grave” para que a campanha abafasse o caso, dado as semelhanças da conduta com outras situações recentes. "Alguns banqueiros trapaceiros fizeram exactamente o mesmo que Maria Luís Albuquerque pediu à Parvalorem para fazer", disse.

De acordo com a Antena 1, Maria Luís Albuquerque, quando era secretária de Estado do Tesouro, pediu à administração da Parvalorem, empresa pública gere os activos de má qualidade do ex-Banco Português de Negócios (BPN), que mexesse nas contas de forma a que estas revelassem um cenário de perdas mais optimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012.

Depois de acusar o Governo de “mentir nas contas públicas”, o candidato em Aveiro pelo PS denunciou as promessas feitas “todos os dias ao cair do pano da campanha”. “Quanto custam as promessas que estão a fazer ao cair do pano da campanha?”, questionou antes de exigir uma resposta do primeiro-ministro.

Grande parte da intervenção do secretário-geral do PS foi também para criticar o actual Governo. No entanto, a novidade no discurso de António Costa, em Santa Maria da Feira, foi a mensagem que tentou passar para contrariar os alertas de instabilidade que têm marcado a campanha da coligação.

“Se por alguma razão não tivermos maioria absoluta, não deixaremos o país no caos”, disse o líder socialista depois de apresentar o PS como o “grande referencial de estabilidade do país”: “Somos aqueles que sabem abrir e lançar pontes, mobilizar todos, estabelecer diálogo e unir o país, encontrando soluções de governabilidade para o país”, acrescentou.

O comício da Feira juntou cerca de 1800 pessoas no largo junto ao tribunal. Para a iniciativa, o PS organizou uma festa que incluiu quatro porcos assados no espeto e 2200 pães que distribuiu gratuitamente a quem compareceu.

Para Costa, o segredo está em “prototipar”, até na campanha

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