Presidente da Assembleia não se opõe a ocupação da escadaria do Parlamento

Movimento Que se Lixe a Troika reuniu-se com Assunção Esteves para discutirem o protesto marcado para 26 de Outubro.

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Os representantes do Movimento Que se Lixe a Troika asseguram que a presidente da Assembleia da República não se opõe a que a escadaria frontal do Parlamento seja ocupado no final da manifestação marcada para dia 26 de Outubro. A decisão será das forças de segurança.

A garantia foi dada aos jornalistas nesta quinta-feira, no final de uma audiência concedida por Assunção Esteves.

"Por parte da presidente, ela não se opõe", disse Lúcia Gomes, do Movimento Que se Lixe a Troika, acrescentando que a decisão de impedir o acesso às escadas é "uma opção repressiva por parte da polícia" e uma "deriva securitária". Segundo Lúcia Gomes, estas não foram as palavras da presidente, mas ficou claro que a decisão é das forças de segurança.

O Movimento Que se Lixe a Troika pediu uma audiência a Assunção Esteves para acertar "condições técnicas" para a ocupação da escadaria no momento em que a manifestação convocada terminar naquele lugar e se realizarem as "intervenções políticas e o momento cultural" previstos.

"A escadaria é um anfiteatro natural", argumentou Lúcia Gomes, considerando que "o Parlamento não é de nenhum partido". 

Questionada sobre se a manifestação de 26 de Outubro terá focos de violência, Lúcia Gomes garante "nunca" ter havido esse tipo de situações nos protestos marcados pelo movimento. 

 
 

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