Portas diz ter justificado ausência da posse com “razões atendíveis”

Justificação dada no conselho nacional do CDS.

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Daniel Rocha

O líder do CDS e ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas disse neste domingo aos centristas ter justificado ao primeiro-ministro com “razões de atendíveis” a sua ausência da tomada de posse dos novos ministros, no sábado, no Palácio de Belém.

Paulo Portas falava na reunião do conselho nacional, que decorreu à porta fechada, em Lisboa.

Esta justificação, segundo relatos feitos ao PÚBLICO, não coincide exactamente com a que foi dada no sábado pelo próprio Passos Coelho, e que transmitia uma informação dada pelo parceiro de coligação.

Questionado sobre o assunto, o primeiro-ministro disse ter sido informado que Portas estaria fora de Lisboa e já não chegaria a tempo da tomada de posse, marcada para ontem, ao meio-dia.

Já neste domingo o líder parlamentar do CDS Nuno Magalhães disse hoje que com certeza Portas “teria uma razão atendível” para faltar à tomada de posse dos dois novos ministros que substituíram Miguel Relvas. O certo é que ainda também neste domingo o dirigente nacional António Pires de Lima voltou a pedir uma remodelação “mais completa” no Governo.

No final da reunião, Portas fez apenas uma curta declaração, insistindo na ideia de que não pôde estar presente na tomada de posse dos novos ministros e secretários de Estado: "Eu sou, por educação, consciente dos meus deveres e do sentido de missão. Havia uma razão fundamentada que explica que eu não estivesse na cerimónia e o primeiro-ministro conhece essa razão e isso é mais do que suficiente e necessário", afirmou Portas aos jornalistas.

Notícia actualizada às 17h47 e às 22h30 Troca a expressão "razões de Estado" por "razões atendíveis" e acrescenta declaração de Portas.

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