Pires de Lima convida partidos para reunião sobre investimentos em infra-estruturas

Ministro da economia escreveu aos líderes partidários.Quer ouvir as forças com representação parlamentar sobre as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado.

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Pires de Lima diz que no PSD “também há vozes que defendem a descida fiscal o mais depressa possível”. Rui Gaudêncio

O ministro da Economia, António Pires de Lima, convidou partidos para uma reunião ainda em Fevereiro para discutir os investimentos em infra-estruturas, de acordo com cartas enviadas aos líderes partidários a que a Lusa teve acesso.

Na missiva, enviada aos líderes do PSD, PS, CDS-PP, PCP, Bloco de Esquerda e Verdes, Pires de Lima salienta que "é relevante para o Governo ouvir todos os partidos com assento parlamentar sobre o relatório" do Grupo de Trabalho para as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado - GT IEVA "e a visão específica de cada partido sobre este tema, idealmente, ainda durante o mês de Fevereiro".

O objectivo "é não apenas ouvir, mas também contraditar e, sempre que possível, procurar convergir com esses contributos dos partidos, na avaliação que tem de fazer do próprio relatório de forma a que, a posição final do Governo português, a comunicar à Comissão Europeia no âmbito da parceria no final de Março, possa reflectir, se possível, os contributos nesta matéria que sejam acomodáveis no quadro exigente" que Portugal atravessa, refere o ministro.

"Tratando-se de investimentos em infra-estruturas ao serviço do país (transporte de mercadorias e pessoas), executados numa visão de longo prazo, parece-nos que este esforço de compromisso é, mais do que meritório, importante", sublinha António Pires de Lima. O ministro da Economia tem reiterado a necessidade de existirem compromissos alargados em decisões estratégicas para o país.

A 27 de Janeiro, o Grupo de Trabalho entregou ao Governo o relatório sobre a definição de prioridades no investimento em infra-estruturas "para incrementar a competitividade da economia e facilitar o movimento de pessoas e bens, a investir no período 2014-2022, período esse que coincide com o novo acordo de parceria Portugal 2020", relembra o ministro na mesma carta.

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