PCP reivindica batalha pelo aumento do salário mínimo

Líder da CGTP lembra que há três anos que não há aumento

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou este domingo que o aumento do salário mínimo nacional foi uma batalha iniciada pelo seu partido e pela JCP, em conjunto com a central sindical CGTP.

Jerónimo de Sousa falou deste assunto de passagem, a meio de um discurso de 40 minutos que encerrou o 10.º Congresso da JCP, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, horas depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter declarado que o Governo está disponível para fazer concessões na concertação social e para discutir o aumento do salário mínimo.

 Referindo-se ao trabalho parlamentar do PCP, Jerónimo de Sousa afirmou: "Sublinhamos as propostas do aumento do salário mínimo nacional, que hoje está outra vez na ordem do dia. Tanta vez apresentámos na Assembleia da República, sempre votaram contra. Mesmo em sede de concertação social, alguns que agora vêm falar grosso, estiveram com as posições da maioria. Mas foi uma batalha encetada pela JCP, PCP, em conjunto com o movimento sindical unitário, a CGTP". 

Por seu lado, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em declarações à Lusa, lembrou que "o salário mínimo está por actualizar há três anos" e afirmou que o primeiro-ministro, está a remeter para o futuro um problema que exige resposta imediata. "Não se pode estar a falar de um aumento do salário mínimo para o futuro quando neste momento o que importa é responder ao presente. O salário mínimo está para ser atualizado (...) há mais de três anos", afirmou. 

  

  

  

  

 

 

 

 

  


 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

  

  

  

  

 

 

 

 

  

 
 


 

 
 

 

 

 

 

 

   


 

   


 

 

 

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