Paulo Portas considera que visita a Angola teve “sentido construtivo” no relacionamento bilateral
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sublinhou a importância de cooperação com um país onde vivem mais de 100 mil portugueses e para o qual se registam exportações de mais de 2,6 mil milhões de euros.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, disse em Luanda que a sua visita a Angola, que termina esta quarta-feira, teve um “sentido construtivo” nas relações bilaterais.
Paulo Portas afirmou ainda que a sua função, enquanto chefe da diplomacia, é “defender a relação” bilateral, que passa “por uma boa relação dos órgãos de soberania de Angola, que nós não só respeitamos, como tratamos com amizade”. “Isto é o que nos permite, também com muita clareza, esperar que as oito mil empresas portuguesas que trabalham para o mercado de Angola, os mais de 100 mil portugueses que estão a viver em Angola, os mais de 2,6 mil milhões de euros de exportações portuguesas para Angola, sejam também bem tratados”, frisou. Daí, concluiu, considerar que a sua presença em Angola “tem sempre um sentido construtivo”. No âmbito da visita que efectuou à sede da Mota Engil em Luanda, construtora portuguesa envolvida em algumas das obras emblemáticas de Angola, designadamente a nova marginal da capital angolana, disse que, nesta deslocação, de uma forma que classificou como “muito pragmática”, ajudou a dar alguns passos para o desenvolvimento de projectos industriais. “De cada vez que o fazem, estão a fortalecer a sua retaguarda em Portugal, e os postos de trabalho em Portugal. Estão a ganhar nos mercados externos, para compensar algumas dificuldades no mercado interno”, manifestou, considerando que esses projectos industriais vão ser um sinal “muito visível da importância da cooperação económica”.