Passos Coelho desafia Costa a dizer o que pensa sobre pensões

Passos Coelho prometeu que quer “dar aos portugueses a prosperidade a que têm direito”

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, desafiou este sábado o secretário-geral do PS, António Costa, a revelar os planos que tem para a sustentabilidade do sistema de pensões e prometeu para a próxima legislatura um ciclo de prosperidade como não via “há muitos anos”.

“Esperava que o PS tivesse, antes das eleições fechado connosco um acordo que reformasse a segurança social e garantisse que, nos próximos 10/15 anos, todos pensionistas receberiam as suas pensões sem risco. Como não se quer comprometer, o PS diz que, até as eleições não acorda nada. Não diz que depois das eleições não fará qualquer coisa… Mas era útil que dissesse se acha ou não acha que há um problema de sustentabilidade das pensões que tem de ser resolvido”, afirmou Passos Coelho, na Maia, na sessão de encerramento do Fórum Distrital de Autarcas.

Sustentando que “o sistema político deve salvaguardar o país do que já passou”, o líder social-democrata defendeu a “confluência das forças políticas de maior dimensão para evitar erros do passado”, mas prometeu que, com o PSD novamente no poder, “Portugal conhecerá um crescimento e desenvolvimento como não teve em muitos anos”.

A intenção, explicou, é “dar aos portugueses a prosperidade a que têm direito” sem riscos de a voltar a por em causa. “Estivemos ao serviço dos portugueses para os retirar da crise em que os colocaram. Podemos estar agora ligados a um ciclo de crescimento e progresso, de retoma económica e desenvolvimento”, defendeu Passos Coelho.

Para o presidente do PSD, o país tem “muitas oportunidades” que precisa de aproveitar porque “não vão durar para sempre” e, simultaneamente, deve “preparar-se estruturalmente para viver sem elas”.

“Não podemos fazer experiências de regresso ao passado. É porque não sabemos o que o futuro nos traz que temos de ser prudentes e prepararmo-nos para qualquer eventualidade”, alertou. “É muito importante que os próximos quatro anos sejam de equilíbrio e realismo”, frisou.

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