Passos Coelho defende aceleração do processo de adesão da Turquia à União Europeia

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Passos teve um encontro com o presidente turco

O primeiro-ministro português defendeu hoje a aceleração do processo de adesão da Turquia à União Europeia e disse esperar que a visita do presidente do Conselho Europeu a Ancara dê um novo élan a essas negociações.

"Acreditamos de forma convicta que a aceleração destas negociações traria uma boa notícia, não apenas para os cidadãos turcos, mas também para os cidadãos europeus", declarou Pedro Passos Coelho, com o Presidente da República da Turquia, Abdullah Gül, ao seu lado, na residência oficial de São Bento, em Lisboa.

O primeiro-ministro português falava no final de uma cerimónia de assinatura de acordos bilaterais, na qual também participaram, pela parte de Portugal, os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e da Defesa Nacional, Aguiar-Branco.

A Turquia formalizou o pedido de adesão à União Europeia em 1987, tendo sido reconhecida oficialmente como candidata em 1999. No entanto, o processo de aproximação do país à comunidade europeia tem mais de 60 anos. A Turquia integra o Conselho da Europa desde 1949, ano da fundação desta Esta organização internacional, que é, contudo, independente da UE (não confundir com o Conselho Europeu). O primeiro pedido de adesão à então CEE aconteceu em 1959.

Reiterando a posição que assumiu na visita que fez à Turquia em Dezembro, o chefe do executivo PSD/CDS-PP afirmou que "Portugal tem manifestado uma posição muito clara de apoio às negociações que visam tornar a Turquia membro da União Europeia" e está disponível para "ajudar a reforçar esse objectivo".

"Sabemos que essas negociações se têm prolongado por demasiado tempo, e isso muitas vezes é visto, em particular pelos cidadãos turcos, como algum desinteresse da parte europeia em concretizar, em dar um sinal positivo do seu interesse na conclusão dessas negociações. Eu tenho uma grande esperança que a visita que proximamente decorrerá do presidente do Conselho Europeu [Herman Van Rompuy] a Ancara possa dar um novo 'élan' a essas negociações", acrescentou.

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