"Maria Barroso teve uma vida cheia", destaca Jorge Sampaio

PCP envia condolências à família e ao PS e destaca intervenção na luta antifascista.

Jorge Sampaio: Uma "figura tão brilhante e notável"

O ex-Presidente da República Jorge Sampaio disse esta terça-feira ter ficado "impressionado" com o desaparecimento de uma "figura tão brilhante e notável" como Maria Barroso. O país "não vai esquecer" o seu legado. "Fico muito impressionado porque desaparece uma figura brilhante, que teve uma vida cheia em numerosos domínios e por quem eu tinha uma amizade e consideração enormes", declarou Sampaio à agência Lusa.
O antigo Presidente da República lembrou que Maria Barroso distinguiu-se na vida cultural e pedagógica, primeiro como actriz e depois como professora no Colégio Moderno. "Foi uma pessoa muito envolvida na resistência contra o regime anterior, em actividades políticas permanentes e grande combatente pela democracia, a quem tive o enorme prazer de distinguir com a Ordem da Liberdade, porque a merecia", sublinhou.
Jorge Sampaio recordou também que Maria Barroso sempre se bateu por causas sociais e pelos direitos humanos. "É uma perda, mas podemos dizer que teve uma vida cheia, activa até ao último momento e isso torna-a uma figura brilhante da sociedade portuguesa que agora desaparece", destacou.

Ramalho Eanes: "Um exemplo" para o país
Uma referência para o país e "uma fonte de inspiração" foi como o ex-Presidente da República Ramalho Eanes lembrou Maria Barroso, que classificou como "uma mulher de cultura" e de forte carácter. O ex-Chefe de Estado enalteceu a acção cívica e política de Maria Barroso, considerando que constitui para o país "um exemplo", quer pela "personalidade distinta", quer pelos valores que defendia. "Era uma mulher de muitos talentos, muito culta, sempre empenhada na educação, na cultura e na política", disse António Ramalho Eanes à agência Lusa. "Teve um trabalho que é um exemplo, é uma figura que todos nós temos de olhar como fonte de inspiração para uma acção cívica e política ajustada à democracia e à defesa das liberdades", defendeu.

António Guterres: "Perda irreparável" de uma "figura inigualável"
O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugidos e ex-primeiro-ministro considerou que a morte de Maria Barroso representa uma "perda irreparável" de uma "figura inigualável", que deixa uma "saudade infinita". Em nota enviada à agência Lusa, Guterres recorda Maria Barroso como “uma figura inigualável na vida pública portuguesa, pela sua intervenção política e cívica sempre a favor das causas mais nobres, pelo seu inabalável apego aos valores democráticos, pela generosidade com que renunciou a uma carreira brilhante, como actriz excepcional que era, para servir o país”. O antigo primeiro-ministro salienta que recordará Maria Barroso como “uma muito querida amiga” que sempre mostrou uma extraordinária solidariedade e apoio em alguns momentos da sua vida pessoal.

Durão Barroso: "Portugal perdeu uma Senhora"
O antigo primeiro-ministro Durão Barroso afirmou esta terça-feira que, com o falecimento de Maria Barroso, "Portugal perdeu uma Senhora", recordando o seu percurso de vida na luta pelos valores da liberdade e da democracia. "Alguém cujo percurso de vida faz hoje parte da nossa identidade na luta pelos valores da liberdade, da solidariedade e da democracia, conquistados na Revolução de 25 de Abril de 1974", refere o ex-presidente da Comissão Europeia, numa nota enviada à Agência Lusa. Durão Barroso recorda de Maria Barroso a "convicção, inteligência e um saber estar feito de uma serenidade determinada e empenhada, digna da admiração de todos".

Maria de Belém Roseira: "Pedagoga extraordinária"
“O país perdeu uma mulher e pedagoga extraordinária, que vai deixar muitas saudades”, lamentou também Maria de Belém Roseira, ex-presidente do Partido Socialista, em declarações à Lusa. Apesar da notícia do falecimento de Maria Barroso já ser esperada, Maria de Belém considera-a um choque. "É um corte em relação à presença física de uma pessoa extraordinária, que teve uma vida de intervenção quando era difícil, que manteve sempre uma dignidade e uma capacidade de enaltecer", disse.

A socialista salientou que Maria Barroso abraçou causas por vezes difíceis. "Era uma pessoa que estava sempre disponível quando precisavam dela e quando achavam que a sua presença era importante, não só pelo seu simbolismo, como também pelo conteúdo, pela densidade e firmeza das suas intervenções", sublinhou. Maria de Belém salientou ainda que Maria Barroso era pessoa com uma "sensibilidade extraordinária que, felizmente manteve as suas capacidades até ao fim e cujo desaparecimento físico vai deixar uma enorme saudade".

Passos Coelho: "Teve uma vida ímpar" 
Também Pedro Passos Coelho recordou esta terça-feira Maria Barroso. "Teve uma vida ímpar, toda ela dedicada ao serviço dos outros e à causa pública, tendo pugnado de forma intransigente por princípios, valores e ideais, tais como a defesa da democracia, o respeito dos direitos humanos e a elevação da dignidade da pessoa", sublinha o primeiro-ministro, em comunicado.
Passos Coelho destaca a intervenção marcante de Maria Barroso nas várias vertentes onde interveio, "com destaque para a área da cultura, do teatro e do cinema, da educação, da política, da família e da infância, da saúde, da solidariedade social, da prevenção da violência e da integração de pessoas com deficiência".
Para o primeiro-ministro, de Maria Barroso "será para sempre recordada  a sua acção nobre e corajosa, o seu constante dinamismo e empenho, que contribuiu para uma sociedade civil mais robusta e esclarecida".
Em declarações aos jornalistas, à margem das jornadas parlamentares do PSD/CDS, Passos Coelho lembrou que Maria Barroso foi fundadora do PS, "sua militante de deputada" e estendeu ao PS o seu voto de condolências. 

Assunção Esteves: "Maria Barroso deu um forte impulso ao nosso caminho colectivo de emancipação"
Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, manifestou a sua "profunda tristeza" pela morte de Maria Barroso, sublinhando que conjugou na sua vida, "de modo ímpar", as qualidades de mulher e de cidadã. "Maria Barroso lutou em todas as frentes pela dignidade humana e a justiça no mundo. A sua vida conjugou, de um modo ímpar, as qualidades de mulher e de cidadã. Entre o Colégio Moderno e a educação, e a luta no espaço público feita de risco e de dor, Maria Barroso deu um forte impulso ao nosso caminho colectivo de emancipação", refere Assunção Esteves, numa mensagem de condolências, que sublinhou que Maria Barroso "esteve sempre presente nos momentos decisivos da nossa democracia”.
Mais tarde, em declarações aos jornalistas, Assunção de Esteves, deu um testemunho mais pessoal. "Eu tinha uma relação muito próxima com a Dra. Maria Barroso, visitava-me muitas vezes no meu gabinete, deu-me força em momentos em que eu precisei de força. Testemunho essa cumplicidade que de modo tão particular eu fui favorecida", declarou Assunção Esteves.

Paulo Portas: "Lutou pela liberdade antes e depois do 25 de Abril"
O vice-primeiro-ministro Paulo Portas lamentou a morte de Maria Barroso, que classificou como "uma mulher corajosa e destemida" e lutadora pela liberdade. "Foi fundadora do PS, lutou pela liberdade antes e depois do 25 de Abril, tinha um empenhamento que toda a gente conhece em projectos educativos, em projectos sociais e também na área dos direitos humanos", afirmou Paulo Portas durante uma visita à fábrica da Luso Finsa. Na opinião de Paulo Portas, como primeira-dama, Maria Barroso "representou sempre impecavelmente Portugal, quer cá dentro, quer no estrangeiro".

Miguel Albuquerque: Maria Barroso foi "um das grandes figuras da cultura e da política"
Numa mensagem que enviou à Fundação Mário Soares, o presidente do Governo Regional da Madeira diz que o país “perdeu uma das vozes da tolerância, do humanismo e da luta pela liberdade” com a morte de “uma das grandes figuras da cultura e da política”. Miguel Albuquerque realça ainda que a voz de Maria Barroso “ficará para sempre registada nos poemas declamados magistralmente e que nos deixa por herança”.

Feytor Pinto: "Tanto se dava com o Papa como com a pessoa mais humilde"
O padre Vítor Feytor Pinto lamentou a morte de Maria Barroso, afirmando que a comunidade paroquial a que pertencia perdeu "uma grande colaboradora", que sempre pautou a sua vida pela "simplicidade e proximidade" com as pessoas. "Tanto se dava com o Papa como com a pessoa mais humilde da nossa paróquia", referiu Feytor Pinto à agência Lusa, recordando o trabalho que desenvolveu com Maria Barroso. Para o sacerdote, a ex-primeira-dama "cultivava os ideais de liberdade e dignidade, que pautaram sempre a sua vida, referindo que esta viveu "com os valores cristãos marcados no coração: a verdade e a dignidade".

Manuel Alegre: "Grande figura da luta da liberdade"
O socialista Manuel Alegre destacou Maria de Jesus Barroso como "grande figura da luta pela liberdade" e da cultura, considerando que foi primeira-dama mesmo antes de Mário Soares ser eleito Presidente da República. "É uma notícia muito triste, embora Maria Barroso seja daquelas pessoas que não morrem. A sua vida foi tão intensa e tão inspiradora que deixa para sempre uma marca naqueles que com ela privaram de perto", referiu Manuel Alegre à Lusa, que recorda ter conhecido a mulher do ex-Presidente da República Mário Soares em meados dos anos 1960, em Paris, quando estava no exílio.

O ex-candidato presidencial e membro do Conselho de Estado salientou depois a sua ligação a Maria Barroso em "muitos combates na resistência”. "Foi uma voz libertadora no teatro, na poesia, divulgando os poetas e participando ela própria na acção política, nomeadamente no último congresso democrático em Aveiro. Ela acompanhou sempre Mário Soares, mas teve sempre o seu espaço próprio. Foi ela própria uma grande figura pela liberdade e da cultura portuguesa", frisou Manuel Alegre.

Ferro Rodrigues: "Grande socialista"
Eduardo Ferro Rodrigues considera que Maria Barroso foi uma "grande mulher, grande portuguesa e grande socialista". O presidente do grupo parlamentar do PS deixou uma mensagem de condolências à família. "A Mário Soares, ao nosso companheiro João Soares, a Isabel Soares e a toda a família apresento a solidariedade e a sentida homenagem do Grupo Parlamentar do PS."

Carlos César: "Honrou Portugal e o PS"
O presidente do PS Carlos César lembrou Maria Barroso como "uma mulher de talentos múltiplos", que "honrou Portugal e honra o PS". Em declarações aos jornalistas, Carlos César referiu, em nome do PS, “o sentimento de pesar” pela morte da ex-primeira-dama e endereçou uma mensagem de solidariedade “a todos os seus familiares”.

António Arnaut: "Sem ela, Mário Soares não tinha sido o que foi"
O socialista António Arnaut evocou Maria Barroso como uma mulher de "convicção e independência", que era a retaguarda e os flancos de Mário Soares e, "às vezes, até ia à frente" do marido. "Sem ela, o Mário Soares não tinha sido o que foi", disse à agência Lusa António Arnaut, um dos fundadores do PS, lembrando a antiga primeira-dama como "uma grande mulher da cultura, da democracia, do socialismo, da luta antifascista e também uma grande mulher de família".

Francisco Pinto Balsemão: "Lutou sempre pela defesa intransigente dos valores e dos princípios democráticos"
Francisco Pinto Balsemão recorda Maria Barroso como “uma mulher extraordinária e uma cidadã exemplar”. Em declarações à imprensa, o antigo primeiro-ministro refere que Maria Barroso “lutou sempre pela defesa intransigente dos valores e dos princípios democráticos”. Considera que foi uma “mulher de causas, pessoa de uma cultura notável, figura única na nossa sociedade, declamadora ímpar, soube como poucos aplicar a sua generosidade, a sua dignidade e a nobreza do seu carácter ao serviço do País”.

PSD: "É um exemplo para as gerações mais novas"
O PSD manifestou esta terça o seu "profundo pesar" pela morte de Maria Barroso, que recorda como uma mulher livre, da tolerância, e que colocou as suas qualidades humanas ao serviço dos outros. "O PSD expressa à família da doutora Maria Barroso e ao Partido Socialista, de que foi fundadora, a mais sentida homenagem. Maria Barroso dedicou a sua vida ao nosso país. Colocou toda a sua energia, fé, dignidade, cultura e qualidades humanas ao serviço dos outros", refere o PSD numa nota à imprensa. Os sociais-democratas recordam Maria Barroso como "uma mulher precursora", que "visualizou no horizonte o triunfo da democracia, quis ajudar a construir o Portugal democrático e fê-lo com generosidade". O PSD realça ainda que Maria Barroso é "um exemplo para as gerações mais novas".
Luís Montenegro, líder da bancada do PSD na Assembleia da República, expressou o seu pesar ao grupo parlamentar do PS, em particular a João Soares, deputado socialista de filho de Maria Barroso, bem como a Mário Soares. Montenegro expressou "respeito pela sua personalidade, pela sua intervenção cultural, cívica, polícia e pela sua integridade". "É credora do nosso respeito e admiração", afirmou.

CDS-PP: Maria Barroso viveu "para os outros"
A vice-presidente do CDS-PP Teresa Caeiro recordou Maria Barroso como alguém que prestigiou Portugal e viveu "para os outros" através do empenho "nas causas que a sua consciência cívica, o seu humanismo, a sua dignidade" ditaram. Falando aos jornalistas à margem das jornadas parlamentares conjuntas de PSD e CDS-PP, em Alcochete, Teresa Caeiro declarou que "é impossível não estimar e admirar uma pessoa com as qualidades” de Maria Barroso. "É com muito pesar, até com desolação, que vemos partir fisicamente uma pessoa com a envergadura da Dra. Maria Barroso", disse. A deputada do CDS afirma que a ex-primeira-dama “deixa um legado inestimável e uma saudade imensa”, considerando que “foi uma sorte Portugal ter tido uma mulher como a Dra. Maria Barroso. Foi muito prestigiante para Portugal ter tido como primeira-dama a Dra. Maria Barroso".

PCP: "Intervenção na luta antifascista"
O Partido Comunista Português (PCP) recordou a "intervenção na luta antifascista e pela liberdade" de Maria Barroso. Em comunicado, os comunistas expressaram ao PS e à família as condolências. "Evocamos sobretudo, para lá do percurso e dimensão cultural, a sua intervenção na luta antifascista e pela liberdade", destaca o comunicado do PCP.

Bloco de Esquerda: "Mulher muito determinada"
A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, caracterizou como uma "mulher muito determinada" e apegada à "liberdade e dignidade humana". A deputada bloquista destacou Maria Barroso como uma "mulher com um percurso singular de luta antifascista e que ao longo da sua vida manteve uma determinação, uma actividade e um apego às razões da liberdade e da dignidade humana".

"Os Verdes": "Importante contributo" na promoção da democracia e na luta antifascista
O Partido Ecologista "Os Verdes" recordou como uma figura com "um importante contributo" na promoção da democracia, pela luta antifascista e em defesa da liberdade. "Maria Barroso é, ainda, um vulto de maior valor para a cultura portuguesa, que fica, hoje, mais pobre. O PEV expressa as suas condolências à família de Maria Barroso neste momento de profunda tristeza", refere ainda o partido.

LIVRE/Tempo de Avançar: O país "perdeu uma cidadã exemplar"
O LIVRE/Tempo de Avançar lembra, em comunicado, Maria Barroso com “uma mulher de causas, activista política desde os tempos da ditadura, quando era preciso uma grande dose de coragem para o ser”. O partido apresenta as condolências “à família de Maria Barroso, em particular ao seu marido Mário Soares e filhos Isabel Soares e João Soares, e ao país que perdeu uma cidadã exemplar”.

CGTP: "Um assinalável trajecto de humanidade"
A CGTP prestou esta terça-feira tributo a Maria Barroso pelo seu percurso e pelo seu empenho "convicto na construção de Abril" e apresentou condolências à sua família e ao Partido Socialista. "A sua dedicação aos valores da democracia e da liberdade, bem como às importantes causas de intervenção social, política e cultural, constituem um assinalável trajecto de humanidade", considerou hoje a central sindical numa nota de imprensa. A Intersindical lamentou "profundamente a morte desta lutadora antifascista".

Carlos Moedas: "Lutou por um país mais aberto"
O comissário europeu Carlos Moedas, PSD, considera que "a Europa e Portugal perdem hoje uma grande humanista", com o desaparecimento de Maria Barroso, uma personalidade que "tornou seus os valores da Europa: dignidade humana, liberdade e democracia". Moedas sublinha que Maria Barroso "lutou sempre por um país mais aberto e tolerante".

Sampaio da Nóvoa: "Figura maior do Portugal da liberdade"
O candidato à Presidência da República Sampaio da Nóvoa evocou Maria Barroso como "uma figura maior do Portugal da liberdade, da cultura e da consciência social". Em comunicado, António Sampaio da Nóvoa afirma que a coragem de Maria Barroso “é um exemplo para todos". O candidato presidencial e antigo reitor da Universidade de Lisboa disse partilhar "o silêncio e a dor com a sua família e amigos", lembrando que apesar de não existir nada que possa substituir a presença de Maria Barroso, mas que a sua memória irá “prolongar-se muito para além do seu tempo”.

Henrique Neto: "Lutadora incansável pela democracia"
O candidato presidencial Henrique Neto diz ter-se habituado, ao longo dos anos, a “admirar [em Maria Barroso] o espírito livre de lutadora incansável pela democracia, pelos valores da cidadania, pela cultura, pela solidariedade entre os portugueses e para com os mais pobres e os mais desfavorecidos”. O empresário, que é também militante socialista, diz-se convicto de que “todos os portugueses recordarão a glória que foi a sua vida e se curvarão perante a sua memória que perdurará para além do tempo”.

Carmen Dolores: "Uma mulher cheia de coragem"
A actriz Carmen Dolores evocou a "coragem" e o "talento" de Maria Barroso considerando que foi a mulher da sua geração que mais admirou. Em declarações à agência Lusa, lembrou o papel de Maria Barroso como actriz do Teatro Nacional D. Maria II, durante a ditadura, quando foi impedida de trabalhar. "Foi uma mulher cheia de coragem, uma mulher cheia de talento e uma cidadã extraordinária toda a sua vida e em todas as suas acções, tanto na vida privada, como na vida pública. Acho que todos a devemos admirar", disse Carmen Dolores.

D. Jorge Ortiga: "É uma perda para o país"
O arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, definiu como uma mulher que "se apaixonou pelas causas da Humanidade". Em declarações à Lusa, D. Jorge Ortiga refere que Maria Barroso era “uma pessoa possuída de um espírito de respeito pela opinião alheia, aceitando a diferença” e que “ acreditava seriamente na família como um valor estruturante para a sociedade no presente e no futuro". O arcebispo de Braga afirma que a morte de Maria Barroso é “uma perda para o país”.


Texto editado por Nuno Ribeiro

Sugerir correcção
Comentar