Morreu Vítor Crespo, ex-presidente da Assembleia da República

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Vítor Crespo com Jorge Sampaio, numa foto de 1998 Pedro Cunha/Arquivo

Morreu esta terça-feira o antigo presidente da Assembleia da República Vítor Crespo.

A notícia foi avançada à Lusa pela fámília do antigo deputado do PSD, que presidiu ao Parlamento na 5.ª legislatura, entre 1987 e 1991.

A família do ex-presidente da Assembleia da República ainda não tomou qualquer decisão relativamente às cerimónias fúnebres.

A primeira manifestação de condolências partiu da presidente da Assembleia da República.

Assunção Esteves divulgou uma mensagem de condolências em que "lamenta profundamente a morte do Professor Doutor Vítor Crespo", classificando-o como "cidadão ativo sempre presente" e considerando "uma honra vê-lo incluído na história dos Presidentes da Assembleia da República".

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte de Vitor Crespo, que classificou como "figura de grande relevo" que enriqueceu a vida do país e deixou um "legado de invulgar dimensão".

"Nesta hora de pesar, o primeiro-ministro evoca a memória de uma figura de grande relevo, que dedicou a sua vida ao serviço público, quer através de uma ilustre carreira académica, quer com uma profícua actividade política que o levou a ocupar lugares de destaque, como militante e dirigente do PSD, deputado e presidente da Assembleia da República, e ministro responsável pela área da Educação e Ciência em três Governos Constitucionais", refere a mensagem enviada à Lusa pelo gabinete do chefe do executivo.

Vitor Crespo, formado em Ciências Físico-Químicas, e catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi eleito deputado pelo PSD pela primeira vez em 1979.

Na nota biográfica disponível no sítio do Parlamento na Internet, adianta-se que até 1988 foi vice-presidente do PSD.

Entre os vários cargos públicos que ocupou estão os de embaixador e representante permanente de Portugal junto da UNESCO, em Paris, em 1984 e 1985, e ministro da Educação e Ciência (6.º e 7.º governos constitucionais) e da Educação e das Universidades, no 8.º governo constitucional.

Notícia corrigida às 23h02, com colocação da foto correcta

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