Moreira da Silva desmente que Passos tenha ameaçado demitir-se

Comissão Política não analisou nenhuma alternativa à decisão que o Tribunal Constitucional possa tomar em relação ao Orçamento do Estado 2013.

Foto
Ministro vai encontrar-se com o secretário de Energia norte-americano, Ernest Moniz Rui Gaudêncio

O vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva negou nesta terça-feira que Passos Coelho tenha admitido deixar o cargo de primeiro-ministro perante um eventual chumbo do Tribunal Constitucional.

“Isso não é verdade. Vi isso publicado nos jornais. Não houve por parte do primeiro-ministro nenhuma análise de cenários que tenha colocado em cima da mesa”, afirmou aos jornalistas  Moreira da Silva, à margem de uma reunião da comissão política do PSD.

O porta-voz social-democrata assegurou que um plano B para enfrentar um chumbo do Tribunal Constitucional às normas do Orçamento do Estado, que Cavaco enviou para análise, não foi discutido. “A comissão política não analisou nenhuma alternativa a qualquer decisão que o Tribunal Constitucional venha a tomar”, disse, desafiando os jornalistas a questionar os partidos que pediram a fiscalização do Orçamento do Estado sobre as escolhas políticas que fariam em alternativa. “Quais os impostos que querem aumentar, quais os cidadãos que querem penalizar? Ou assumem que não querem cumprir as metas e assim ter um segundo resgate?”, questionou.

Sobre a avaliação que o PSD fez ao pedido lançado há uma semana pelo CDS, parceiro de coligação, de remodelação no Governo, Moreira da Silva disse que o partido não fala sobre o assunto em público e remeteu para o primeiro-ministro essa competência de alterar a equipa governativa. Mas acabou por responder: “Sobre isso não faço comentários”. 

Sugerir correcção
Comentar