Marco António Costa defende “escrutínio total” de quem está na vida pública

O dirigente social-democrata comentava a investigação de que é alvo pelo DIAP do Porto.

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Marco António Costa remete para advogado futuras reacções ao caso Rui Gaudêncio

O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, afirmou nesta segunda-feira que "quem está na vida pública tem de estar sujeito ao escrutínio total e permanente por parte de todas as entidades", reportando-se ao inquérito que recai sobre si.

"Seria muito estranho que a Procuradoria-Geral da República, perante uma denúncia desse tipo, não tomasse a iniciativa imediatamente de abrir uma averiguação", declarou, à margem de um encontro com a União Geral de Trabalhadores (UGT), em Lisboa.

O dirigente social-democrata comentava a investigação de que é alvo pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, após denúncia de um outro antigo responsável do PSD, Paulo Vieira da Silva, alegadamente por crimes de tráfico de influências durante os seus mandatos na Câmara Municipal de Gaia.

"Tomei a iniciativa, antes mesmo de saber que estava aberta qualquer averiguação, de dizer que estava disponível para prestar todos os esclarecimentos necessários. É um tema que comentarei nestas circunstâncias, mas reservando, daqui para futuro, para o meu advogado todas as reacções a este tema", concluiu.

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