Marco António Costa: "As sondagens precisam de ser confirmadas ou não pelas eleições"

Porta-voz do PSD aguarda resultados com "confiança e serenidade".

Foto
Marco António Costa em campanha, na Póvoa de Varzim Paulo Pimenta

O porta-voz do PSD afirmou nesta sexta-feira que aguarda "com enorme confiança e serenidade" a noite das eleições autárquicas de domingo, desvalorizando sondagens recentes que apontam para derrotas do seu partido em concelhos como Lisboa, Porto, Sintra e Gaia.

Marco António Costa referiu que, nos últimos anos, houve estudos de opinião sobre o sentido de voto dos portugueses "a falhar de forma muito significativa" e defendeu que as sondagens precisam de "ser confirmadas ou não pelas eleições".

O ex-secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social descreveu a volta que fez pelo país, em representação do PSD, como "uma jornada fantástica" que lhe permitiu cumprimentar os cidadãos, ouvir as suas preocupações e transmitir-lhes "uma mensagem de esperança".

"Foi um tempo extraordinário para mim, e seguramente será de grande utilidade para o futuro naquele que é o trabalho que eu tenho para fazer, a pensar já nas europeias e nas legislativas", considerou Marco António Costa, que deixou o Governo no final de Julho para assumir as funções de coordenador e porta-voz da direcção nacional do PSD.

No seu entender, o PSD "estava animicamente a precisar de ser galvanizado" e houve um esforço conjunto de atuais dirigentes e de antigos presidentes do partido – Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes, Marques Mendes e Manuela Ferreira Leite – para "puxar pela alma social-democrata".

"E julgo que isso foi em crescendo acontecendo. Eu aguardo com enorme confiança e serenidade a noite das eleições", acrescentou.

Marco António Costa voltou a alegar que durante esta campanha a oposição "apostou bastante na desinformação e no lançamento do medo" e reiterou o apelo aos socialistas para que, depois das eleições de domingo, aceitem dialogar e cooperar com a actual maioria PSD/CDS-PP.

"O PS não pode continuar a fugir às mesas de negociação e de entendimento", sustentou.

Sugerir correcção
Comentar