Louçã: “A UE é um projecto falhado”, uma “finança selvática contra as pessoas”

Louçã falou à entrada da convenção do BE.

Nesta manhã, quando entrava no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, o dirigente do BE Francisco Louçã disse, aos jornalistas, que a União Europeia é “um projecto falhado, que redundou em finança selvática contra as pessoas” e defendeu que uma “grande recomposição passa pela voz dos de baixo”.

O economista escusou-se, no entanto, a responder à pergunta sobre se devia haver ou não um referendo idêntico ao do Reino Unido em Portugal. Admite ser um defensor de consultas populares, mas esse é tema sobre o qual não quer adiantar uma opinião, “é uma escolha política que o BE discutirá”. Apesar disso, salientou que Portugal devia ter feito “referendos há muito tempo” e sobre muitos temas: a entrada na União Europeia, o euro, o Tratado Orçamental, entre outros.

Para Louçã, o que é preciso agora é evitar uma “situação de perturbação significativa”, depois do “Brexit”, para “proteger os portugueses que estão em Inglaterra, para responder aos ingleses que estão em Portugal”. O que preocupa Louçã é também a ameaça de sanções a Portugal por incumprimento do défice, que demostra, disse, “crueldade” na gestão política.

A convenção que acontece neste fim-de-semana é, para o ex-dirigente, um momento de reflexão sobre o crescimento do BE e o “aumento da sua responsabilidade”. O partido, afirmou, “recuperou”, “uniu-se”, mas depende “da base da sociedade”.

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