JSD defende a eleição directa do Presidente da Comissão Europeia

A proposta foi apresentada em Berlim durante a reunião da Juventude do Partido Popular Europeu. António José Seguro é um dos defensores da medida.

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Comissão Europeia atribuiu a recessão na Zona Euro à quebra no consumo privado e à falta de investimento Bogdan Cristel/Reuters

A Juventude Social Democrata foi a Berlim defender a eleição directa do Presidente da Comissão Europeia e a nomeação dos Comissários Europeus entre os Eurodeputados.

A proposta da JSD vai de encontro ao que António José Seguro tem vindo a defender, a eleição por todos os cidadãos europeus do presidente do órgão executivo da União Europeia.

Relativamente à eleição dos comissários europeus, que são actualmente nomeados pelos governos nacionais, a JSD propõe que passem a ser eleitos entre os eurodeputados escolhidos em cada país. Em termos práticos, o candidato a eurodeputado com mais votos a nível nacional seria designado como comissário.

Ao PÚBLICO, Luís Viegas Cardoso, coordenador do gabinete de relações internacionais da JSD, disse que o método que propõem para a eleição dos comissários europeus “seria uma forma de garantir uma representatividade mais directa em que os próprios eleitores saberiam que aquele seria o representante de Portugal”.

Em última análise, os jovens sociais-democratas consideram que o processo tornaria “tudo mais claro” uma vez que os cidadãos europeus votariam para os representantes máximos na Comissão Europeia.

A JSD junta assim a sua voz à resolução aprovada em Novembro de 2012 pelo Parlamento Europeu que propõe que a eleição por sufrágio universal se realize já em 2014.

Durão Barroso, o actual presidente da Comissão Europeia, é também um defensor de que o seu sucessor seja eleito directamente pelos cidadãos europeus.

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