José Manuel Coelho de vassoura para varrer "imundície" que está a "conspurcar o país"

O candidato do Partido Trabalhista (PTP) pelo círculo da Madeira José Manuel Coelho apresentou-se hoje de vassoura junto da direcção regional de finanças para defender a necessidade de “limpar a imundície que está a conspurcar o país”.

Numa acção política, o político madeirense e vice-presidente do PTP declarou que aquela era “a vassoura do coelho para começar a limpeza conspurcar o país, a começar pela Assembleia da República, o Governo e a Justiça”.

Na Madeira, “os ladrões todos que andam a volta de Alberto João Jardim têm de ser varridos".

"Não podemos continuar a sustentar esta gente parasitária que vive à custa dos nossos impostos”, declarou.

Realçou que a vassoura “é uma figura de estilo para chamar a atenção dos portugueses e madeirenses” que, disse, estão cansados de ver o dinheiro dos seus impostos ser mal usado.

Disse que nesta região existem “vários ladrões": "os empresários corruptos que andam à volta de Jardim, as Sociedades de Desenvolvimento que servem para dar tachos a meia dúzia de afilhados do regime”

Acrescentou que “no continente também se passa a mesma coisa, de forma mais alargada, porque têm dezenas de fundações a receberem dinheiro do Estado”.

Criticou o “sistema bancário corrupto que ficou com os milhões que vieram da União Europeia, dinheiro que desapareceu nos paraísos fiscais” e “os juízes e Ministério Público, feitos com a maçonaria, que protegem gatunos os sistema”.

“Não podemos aceitar de ânimo leve aquilo que a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e a ´troika´ querem impor. Temos de nos rebelar contra isso”, sustentou José Manuel Coelho.

Sublinhou que para a situação do país “há outra saída”, defendendo uma “renegociação das parcerias público privadas que estão a delapidar a economia” porque têm por base “negócios mal feitos”.

“Não podemos continuar a aceitar e se aceitarmos essa pouca vergonha daqui a dois anos, depois deste empréstimo estamos outra vez na mesma”, sublinhou.

“Temos de varrer os ladrões”, “temos de acabar com esta canalha” foram outras expressões utilizadas por José Manuel Coelho nesta iniciativa do PTP.

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