Governo quer repor em 2014 cortes nas despesas com pensões e salários

São claros os alvos dos cortes na despesa que o Governo vai apresentar nos próximos dias. No DEO, a despesa prevista com pensões e salários volta em 2014 ao nível de 2012, o ano em que os subsídios de Natal e de férias não foram pagos.

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O ministro Vítor Gaspar afirmou que a escolha dos cortes na despesa a realizar ainda está em aberto Daniel Rocha

Depois de este ano se ter visto forçado pelas decisões do Tribunal Constitucional a recuar nos cortes que tinha realizado nas despesas com os salários dos funcionários públicos e com as pensões, o Governo pretende já em 2014 pôr em prática cortes que colocam estas despesas ao mesmo nível de 2012 em percentagem do PIB.

A intenção é clara nas tabelas que compõem o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), que ontem foi aprovado em Conselho de Ministros e entregue na Assembleia da República e à Comissão Europeia. O Governo não revelou no documento, como é hábito, quais as medidas concretas que pretende implementar, mas divulgou as novas metas que pretende atingir para as componentes mais importantes das contas públicas.

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