Governo estuda sinergias entre Lusa e agência EFE

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Ministro Miguel Relvas lembrou que "a Lusa não é do Estado; o Estado tem 50% e depois paga por isso" Foto: Rui Gaudêncio
O ministro revelou que o corte para 2013 na Lusa implica que "não haverá redução nos próximos três anos"
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O ministro revelou que o corte para 2013 na Lusa implica que "não haverá redução nos próximos três anos" Foto: Enric Vives-Rubio

O Governo está a estudar com a Lusa a possibilidade de a agência noticiosa fazer sinergias com a sua congénere espanhola EFE.

O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares admitiu esta terça-feira, no Parlamento, que o Governo e a Lusa estão a "conversar" com a agência noticiosa espanhola EFE para "ver o que podemos fazer em termos de sinergias". Miguel Relvas garantiu que "a lusofonia e Macau são áreas sagradas, em que é preciso fazer investimento".

Quanto à redução em 30,9% do orçamento para a agência Lusa, o ministro revelou que o corte para 2013 implica que "não haverá redução nos próximos três anos". E lembrou que ao contrato de outras empresas com participação estatal, "a Lusa nada reduziu". Além disso, haverá novas regras: a transferência que agora é trimestral passará a mensal. Esta solução, realçou o ministro, fará com que a empresa "não precise de se endividar".

Relvas disse que a Lusa "tem que se modernizar e adaptar aos novos tempos", mas "sem perder qualidade". O contrato-programa que foi denunciado no início deste ano está a ser negociado e em 2013 a agência funcionará com um novo contrato. "Há um contrato com a agência. A Lusa não é do Estado; o Estado tem 50% e depois paga por isso", realçou.

Recusando que a proposta de corte de quase um terço da subvenção – uma redução de 4,8 milhões de euros – coloque em causa o futuro da agência, o ministro afirmou que a Lusa "não pode permanecer à margem do esforço de contenção financeira que é exigido a todos os portugueses.
 

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