Crítica: uma revista de académicos para “um público mais alargado”

A nova revista, gratuita e online, será lançada esta quinta-feira, às 18h, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.

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Chama-se Crítica Económica e Social e pretende ser “um meio de análise das questões europeias, das medidas de políticas públicas, da evolução não só da economia mas também da sociedade portuguesa e dos seus grandes debates”. Na sua redacção estão vários académicos com intervenção pública, como Francisco Louçã, João Ferreira do Amaral, Brandão de Brito, Manuela Arcanjo, Pedro Adão e Silva, Eugénia Pires, Ana Costa e José Luís Albuquerque, mas também membros do gabinete de estudos da CGTP, como Joaquim Dionísio e Eugénio Rosa.

“A revista dirige-se a um público mais alargado do que o dos especialistas ou universitários, porque entendemos que, agora como nos tempos vindouros, é ainda mais necessária uma contribuição esclarecida (e plural) para a análise das opções económicas e sociais”, adianta o texto introdutório que serve de apresentação ao primeiro número desta revista mensal.

A apresentação do número 1 será feita esta quinta-feira, a partir das 18 horas, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa e será seguida de um debate entre João Galamba, Ferreira do Amaral e Eugénio Rosa.

O primeiro número terá dois dossiers especiais. O primeiro, sobre Emprego e Segurança Social conta com trabalhos de José Luís Albuquerque, António Bagão Félix, Manuel Carvalho da Silva, João Ramos de Almeida e Hugo Mendes entre outros. O segundo destaque da edição é dedicado à Grécia, com contributos de Yanis Varoufakis, Stathis Kouvelakis e Costas Lapavitsas.

Colaboram ainda, nesta edição, os economistas Alexandre Abreu, José M. Castro Caldas, António Mendonça e António Carlos Santos e o filósofo Viriato Soromenho Marques.

No site, (www.criticaeconomica.net) estará disponível um “repositório de trabalhos já publicados em diversos âmbitos (blogs, revistas, jornais, relatórios para movimentos sociais, etc.) e que se tornariam assim mais facilmente acessíveis a diversos públicos”. “A revista também pode ter mais e queremos que tenha mais: recensões, notas, artigos e estudos”, adiantam os seus promotores. Exemplos disso são “os estudos e propostas sobre reestruturação da dívida, análises dos números da pobreza, do desemprego, das desigualdades e concentração da riqueza, da crescente exclusão social”. É feito, ainda, um apelo especial a “jovens investigadores”, para quem esta revista constitui “um meio de publicação”. Apesar do predomínio de economistas, a revista pretende publicar trabalhos “de sociólogos, historiadores, juristas, antropólogos, geógrafos ou de outras ciências sociais”.

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