Crise e indiferença podem agravar a corrupção, diz Oliveira Martins

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O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins Nuno Ferreira Santos

O presidente do Tribunal de Contas (TC) alertou nesta terça-feira que a crise económica pode agravar a corrupção e apontou a "indiferença" a este crime como "o pior que pode acontecer relativamente a este fenómeno".

Guilherme d´Oliveira Martins falava no final da cerimónia de entrega de prémios do concurso nacional "Imagens Contra a corrupção", onde foram premiados três alunos de diferentes ciclos e atribuídas igual número de menções honrosas.

"A crise é um factor que pode suscitar o agravamento deste fenómeno e por isso temos de redobrar iniciativas e congregar esforços para prevenir e simultaneamente investigar e sancionar, se for caso disso", enfatizou o presidente do TC, que preside também ao Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), que funciona junto daquele tribunal.

Quanto à prevenção de riscos, Guilherme d´Oliveira Martins colocou o enfoque na questão do conflito de interesses e na necessidade de sensibilizar os cidadãos para o facto da corrupção começar com "um pequeno favor" e "acabar no crime".

O ministro da Educação interveio para falar da importância desta iniciativa e do papel da família e dos professores no desenvolvimento e reflexão desta problemática que vai além do que se aprende nas disciplinas curriculares.

À semelhança de Oliveira Martins, Nuno Crato afirmou que este fenómeno pode começar em "pequenos gestos" como o copiar.

André Rodrigues, aluno do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Tábua, foi um dos vencedores do concurso, destinado a estimular a comunidade escolar para a necessidade de prevenir este fenómeno criminal.

Mariana Vale, do 2º Ciclo do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, e os alunos Cristina Borges, Diogo Costa,

Vera Borges e José Filipe Ferreira, do Externato Infante D. Henrique, foram os melhores classificados do 2º e 3º ciclos, respectivamente, nesta iniciativa promovida pelo Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), que funciona no Tribunal de Contas.

Foram ainda atribuídas três menções honrosas para os alunos Guilherme André Ferreira Fernandes (Colégio Campo de Flores) André Agostinho Oliveira Silva (Escola Secundária de Caldas das Taipas) e André Agostinho Oliveira Silva (Escola Secundária de Caldas das Taipas)

Os vídeos a concurso foram de curta duração (máximo de três minutos) e com o máximo de 100 MB e ao melhor trabalho de cada um dos ciclos foi oferecido um tablet.

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