CDS foi o único partido onde ninguém votou a favor da co-adopção, diz Mota Soares

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Pedro Mota Soares salientou que a adopção deve garantir o "superior interesse da criança" Foto: Pedro Cunha

Pedro Mota Soares salientou neste sábado que o grupo parlamentar do CDS-PP "foi o único em que não houve votos a favor" da co-adopção por casais do mesmo sexo.

Pedro Mota Soares salientou que a adopção deve garantir o "superior interesse da criança" e observou que apenas na bancada do CDS não houve votos a favor da proposta do PS, aprovada no dia 17.

O actual ministro da Solidariedade e Segurança Social falava em declarações aos jornalistas, prestadas à margem da candidatura de Gracília Pedro à Câmara de Sever do Vouga, pelo CDS-PP, salvaguardando apenas comentar o tema a título pessoal.

"Não faço declarações como ministro, até porque essa matéria não consta do programa do Governo. Como democrata cristão, tenho uma posição que é pública e conhecida: a adopção deve visar sempre a protecção dos interesses da criança.

É exactamente por isso que não vejo a bondade desta medida e acho que esta alteração é desnecessária", disse.Sobre a possibilidade de ainda virem a ser introduzidas alterações à proposta de Lei do PS, aprovada dia 17, Pedro Mota Soares limitou-se a dizer que "o processo está a correr os seus trâmites na Assembleia da República".

“O CDS foi o único grupo parlamentar em que não houve um único voto a favor e, portanto, nesse sentido a nossa posição foi expressa na Assembleia da República”, frisou.

A proposta do PS para a co-adopção por casais ou unidos de facto do mesmo sexo foi aprovada dia 17 no Parlamento, com 99 votos a favor, 94 votos contra e 09 abstenções.

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