Cavaco manifesta interesse em colaborar no "novo ciclo" de Moçambique

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Cavaco Silva afirmou estar "descontraído" com o actual cenário político em Portugal ENRIC VIVES RUBIO

O Presidente da República manifestou esta sexta-feira ao seu homólogo moçambicano o interesse e abertura de Portugal em colaborar no "novo ciclo" de crescimento daquele país, considerando que será "um tempo de mais prosperidade e mais justiça".

"Portugal está interessado e aberto a colaborar no novo ciclo de Moçambique que não tenho dúvidas que será um ciclo de crescimento económico, de justiça, de combate à pobreza", afirmou o chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, numa declaração informal no final do encontro que teve esta manhã com o novo Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.

Classificando como "muito agradável" a conversa que manteve durante cerca de uma hora com Filipe Nyusi e enaltecendo o "excelente discurso" que proferiu na quinta-feira na tomada de posse, Cavaco Silva disse ainda não ter dúvidas de que o "novo ciclo" será "um tempo de mais prosperidade e mais justiça para as gentes de Moçambique".

O Presidente da República português, que foi o primeiro chefe de Estado a ser recebido por Filipe Nyusi, aproveitou ainda a ocasião para convidar o novo chefe de Estado moçambicano a realizar uma visita oficial a Portugal, convite que foi prontamente aceite.

Fonte da Presidência da República adiantou posteriormente aos jornalistas que acompanham a visita de Cavaco Silva a Moçambique, que termina esta noite, que no encontro foram abordados alguns temas específicos, nomeadamente a importância da paz para criar confiança no próprio desenvolvimento do país e também para o investimento.

Cavaco Silva, acrescentou a mesma fonte, reiterou ainda a "total disponibilidade" de Portugal para trabalhar com Moçambique nesta nova fase e sublinhou a vantagem das parcerias entre entidades e empresas dos dois países.

Os dois Presidentes sublinharam ainda a importância de aprofundar as relações no âmbito da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), disse ainda a fonte de Belém.

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