António Costa em último jantar com Cameron

Sanções ao défice português fora da Cimeira Europeia de quarta-feira.

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António Costa estará no Conselho Europeu de 28 e 29 de Junho Miguel Manso

O primeiro-ministro, António Costa, participa, esta terça-feira, em Bruxelas, no último jantar de líderes da União Europeia que conta com a presença do primeiro-ministro demissionário, David Cameron. Está previsto que neste jantar, David Cameron informe formalmente os primeiros-ministros da União Europeia sobre o resultado do referendo e sobre a iminência da saída da Grã-Bretanha da UE.

António Costa viajou na segunda-feira ao fim do dia para Bruxelas, onde participa durante o dia na reunião do Partido Socialista Europeu, preparatória da Cimeira Europeia de quarta-feira.

Também em Bruxelas e igualmente na terça-feira, o ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, integra a reunião de líderes dos partidos que constituem o Partido Popular Europeu.

Na quarta-feira, António Costa participa na Cimeira Europeia, a primeira que decorrerá apenas com 27 Estados-membros e sem a presença do primeiro-ministro britânico demissionário, David Cameron. Em cima da mesa da Cimeira Europeia estará mais uma vez o dossier dos refugiados e a discussão sobre a busca de soluções para o problema. E, claro, será a primeira reunião institucional dos líderes europeus depois do referendo britânico e da vitória dos defensores da saída do Reino Unido da União Europeia. Assim, deverá ser feita a primeira abordagem sobre o problema criado pela decisão de ruptura que os britânicos assumiram nas urnas.

Fora da Cimeira Europeia de quarta-feira estará a questão das eventuais sanções a Portugal pelo incumprimento em 2015 do défice imposto pelo Tratado Orçamental. Este assunto será debatido apenas no próximo mês de Julho, mas na segunda-feira o diário francês Le Monde afirmava que Portugal e Espanha serão penalizados pelo incumprimento.

Isto no mesmo dia, em que foram conhecidos novos números das contas públicas portuguesas. Assim, nos primeiros cinco meses de 2016 houve um desagravamento de 453 milhões de euros do défice em comparação com 2014.

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