A Primavera é tempo de rupturas, diz António Costa

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António Costa lamentou falhanço no acordo entre accionistas do BPI Nuno Ferreira Santos

O presidente da Câmara de Lisboa evitou neste sábado um comentário directo à anunciada ruptura entre o PS e o Governo devido à sétima avaliação da troika, mas admitiu que a Primavera é tempo de renascer e de rupturas.

António Costa plantou neste sábado a primeira de 110 árvores na Mata de Benfica, em Lisboa, atingida pelo temporal de 19 de Janeiro, e foi questionado pelos jornalistas sobre a sétima avaliação da troika e a reacção do líder do PS, António José Seguro.

“O renascer pressupõe rupturas”, respondeu o autarca e dirigente do PS em resposta a uma pergunta sobre a posição de António José Seguro, que sexta-feira disse que "o anúncio desta avaliação marca definitivamente uma clara ruptura entre o PS e o Governo”

Sobre as palavras do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a propósito desta avaliação, António Costa limitou-se a dizer que "há muitas coisas que o ministro das Finanças consegue impedir, agora o ciclo normal das estações e o regresso da Primavera não".

"A Primavera é um sinal de que sempre tudo renasce", afirmou.

Questionado sobre se esta é a altura certa para o Governo tomar uma posição relativamente ao que foi apresentado pela troika, António Costa respondeu que sim, mas não se alargou nos comentários, por estar nesta iniciativa como presidente da câmara de Lisboa.

"Acreditemos na Primavera. É um bom momento para renascer e renascer significa fazer diferente", disse.
 
 

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