O cê grande da Ciência

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Luís Reis Torgal (L.R.T.) escreveu aqui no PÚBLICO sobre a polémica (que não houve, por falta de participação e de paciência da pessoa acusada de adoçar o Estado Novo, porventura por ter mais que fazer) "entre" (com aspas ressaltadas, with free extra irony) Manuel Loff (M.L.) e Rui Ramos (R.R.).

É um divórcio feito no inferno de um casamento que nunca existiu - muito menos não aceite e depois, por violação de todas as normas e de todas as partes, não consumado -, que nunca uniu M.L. e R.R., que até num mesmo período ficam mal, para não falar neste maldito parágrafo.

Eu estou de cabeça, coração e alma com o R.R. e com o estudo histórico que ele escreveu. Já de M.L., Fernando Rosas e L.R.T. admito que não gosto. Acho que não escrevem bem, que são boas pessoas com más ideias, que tinham a obrigação de serem menos chatas. Nenhuma delas aproveita, por exemplo, ser de esquerda. São pobres de ideias e exprimem mal esse sofrimento.

Tudo isto é opinião minha e mais nada. É por ser só isso que a opinião de cada um, como tal, é (e deve ser) sagrada.

Do artigo de L.R.T. só retive esta ressalva, que tudo diz: "A menos que entenda que a História não é uma Ciência que procura a objectividade[...]."

A História bem pode procurar a objectividade, mas não é uma "Ciência". Bem pode sonhar, mas faz mal. Não há, com certeza absoluta, nenhuma Ciência com C (ou H) maiúsculo, que ande à procura da objectividade. Ou já a encontrou, ou jamais será o que quer ser. Ainda bem.

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