“Não há ninguém que vá trabalhar com gosto ganhando pouco” — dez frases de Soares dos Santos

O antigo patrão do grupo Jerónimo Martins, um dos homens mais ricos do país, era também conhecido pelas suas opiniões fortes. Recordamos algumas das suas frases mais polémicas proferidas ao longo dos últimos anos.

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LUSA/Jose Sena Goulao

“Detesto investimentos chineses. Não trazem ‘management’, nem ‘know-how’, nem coisíssima nenhuma” (conferência da revista Exame, 2014)

“Os nossos governantes não vêem nada além do Cristo-Rei” (Expresso, 2013)

“Contrataria o Sócrates. Entrava como trainee. Ia fazer estágio de loja” (PÚBLICO, 2012)

“Não podemos ler os jornais ou ver televisão e estar sempre a ver a Catarina Martins ou o Jerónimo de Sousa a falarem contra o capital, contra as empresas. Eles desconhecem ou fingem desconhecer que o operário de hoje é diferente” (Expresso, 2018)

“Muitos dos empresários do passado ficaram sem nada e foram recuperando. E o que lhes oferecemos? Uma brutalidade de impostos, insultos no Parlamento, insultos dos partidos. (…) Lá fora, não sou insultado” (Expresso, 2018)

“Os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média” (Observador, 2019)

“Tinha admiração pelo Mário Soares. O engenheiro Guterres era um homem inteligente, mas não foi feito para liderar o Governo. Um tipo interessante que me deixou boa impressão por um lado, como homem honesto e com vontade, foi o Passos Coelho, mas que não ouvia. Não sabia ouvir. (…) E o António Costa, até hoje não sei quem ele é” (Observador, 2019)

Acho que não se pode pagar às pessoas pouco. Não há ninguém que vá trabalhar com gosto, ganhando pouco. O salário mínimo nacional de 500 ou 520 euros não dá para nada” (Jornal de Negócios, 2014)

“Está tudo muito contente neste país porque somos miseráveis e gostamos de ser miseráveis. Ninguém percebe que tem de haver incentivo às pessoas para andar para a frente” (Jornal de Negócios, 2014)

“Isto é uma terra de primos e os primos passam a vida a fazer jeitos uns aos outros. Depois estouram-se todos” (Sapo 24, 2018)

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