Mãe terá provocado incêndio em Castro Marim que matou os dois filhos

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Polícia teve duas equipas a investigar o local Foto: Miguel Madeira

Os elementos recolhidos pela Polícia Judiciária até esta manhã indiciam que terá sido a própria dona da casa – uma mulher de 40 anos – que terá provocado o incêndio e a explosão que a matou a ela e aos dois filhos menores, ontem em Castro Marim, no Algarve.

A dentista brasileira, que vivia há vários anos em Portugal com o marido e os filhos, teria antecedentes de problemas psiquiátricos e o exame pericial ao local aponta para que tenha sido alguém no interior da casa a causar o incêndio e a explosão, que ocorreu ontem pouco antes das 10h00.

A habitação estava fechada e não havia quaisquer indícios de invasão. O marido da dentista não se encontrava na casa na altura do incidente, estando a trabalhar na clínica que ambos possuíam, em Vila Real de Santo António.

Segundo avança o Correio da Manhã, o marido saiu de casa por volta das 8h. As crianças – um rapaz de 13 anos e uma rapariga de 11 – costumavam acordar cerca das 9h30 e terá sido por volta dessa hora que ocorreu o incêndio, seguido da explosão. Os vizinhos, que viram chamas e fumo e até ouviram gritos vindos da vivenda, ainda tentaram entrar mas não conseguiram.

"Abrimos o portão do quintal e tentámos chamar pelas pessoas a ver se alguém ouvia, mas não houve qualquer resposta. Um dos vizinhos até nos disse que não deveria estar ninguém em casa", disse àquele jornal uma das vizinhas.

Só quando os bombeiros de Vila Real de Santo António chegaram ao local e saíram "transtornados" de casa é que os vizinhos perceberam que havia pessoas lá dentro.

O Laboratório da Polícia Científica da PJ teve duas equipas a examinar o local, uma de Faro reforçada com outra de Lisboa.

Notícia actualizada às 13h45:

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