UE autoriza por seis meses entrada de dirigentes bielorrussos

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As relações da UE com o regime de Lukashenko têm melhorado desde Agosto Reuters/BelTA

A UE acordou hoje suspender durante seis meses a proibição de entrada no seu território do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e de outros funcionários do regime, avançaram fontes diplomáticas.

“Suspendemos durante seis meses a proibição de viajar para a UE durante seis meses, excepto para as pessoas envolvidas no desaparecimento de presos políticos”, disse um diplomata depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE terem discutido a questão.

Um segundo enviado da UE confirmou que a suspensão também abrange o próprio Lukashenko. “Ele é livre de viajar”, disse o diplomata. E acrescentou que para já se mantém o congelamento dos activos de dirigentes bielorrussos na Europa.

As relações entre esta ex-república soviética e Bruxelas têm melhorado desde Agosto, quando a Bielorrússia libertou o último de três detidos considerados presos políticos e recusou seguir a Rússia no reconhecimento da independência das regiões separatistas da Geórgia.

No entanto, o Ocidente ficou decepcionado pelo modo como Minsk encenou umas eleições vencidas no mês passado pelos seus aliados, e vários Estados da UE estão relutantes em conceder uma reabilitação total a Lukashenko – cujo regime é apelidado como “a última ditadura da Europa”.

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