Ao minuto: Tsipras diz que "não" no referendo dará à Grécia "um melhor acordo"

Cavaco espera que a Grécia fique no euro, mas disse que "se sair ficam 18 países”. Juros da dívida grega a dez anos disparam para 14,5% e aumentam pressão sobre Portugal e Espanha. Bolsas europeias em queda, mas sem movimentos bruscos.

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Pensionistas formam fila à porta de um banco, em Salónica, esta manhã SAKIS MITROLIDIS/AFP
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Um segurança transporta dinheiro para uma sucursal de um banco em Atenas REUTERS/Marko Djurica
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Bombas de gasolina em Salónica, a segunda maior cidade da Grécia SAKIS MITROLIDIS/AFP
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Mercado central de Atenas, na manhã desta segunda-feira LOUISA GOULIAMAKI/AFP
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Angelos Tzortzinis/AFP
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LOUISA GOULIAMAKI/AFP

Na sua primeira declaração pública depois do fracasso das negociações entre a Grécia e os seus credores, Angela Merkel disse aos deputados do seu partido, os conservadores da CDU, que “se o euro fracassa, a Europa fracassa”. Mais tarde declarou-se disposta a negociar com a Grécia, “depois do referendo”.

Resumo dos principais acontecimentos do dia:

- Alexis Tsipras defendeu numa entrevista que a vitória do "não" no referendo vai fortalecer a posição negocial grega - e não afastar os gregos da zona euro, como afirmaram vários líderes europeus.

- França e Alemanha abertas a novas negociações com a Grécia, mas com uma nuance: Hollande fala em retomar o diálogo entre segunda e terça-feira , Merkel remete discussões para depois do referendo.

- O Presidente da Comissão Europeia apela ao “sim” no referendo. Um “não” é um “não à Europa”, diz Juncker. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, já respondeu a Atenas: não haverá prolongamento do programa de assistência, que assim termina na terça-feira à noite.

- Como esperado, a Grécia não vai pagar os 1544 milhões de euros que deveria reembolsar ao FMI na terça-feira.

- O euro esteve em queda e as bolsas mundiais fecharam no “vermelho”. Primeiro foram as praças asiáticas, depois as europeias, a seguir, Wall Street.

 

 

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