Militar sul-coreano que matou cinco companheiros foi detido

Foragido terá tentado matar-se após ter sido cercado pelo Exército.

Foto
Reuters

Uma gigantesca caça ao homem foi efectuada até esta segunda-feira, envolvendo cerca de um milhão de efectivos das forças sul-coreanas, perto da fronteira com a Coreia do Norte, para procurar um militar que matou cinco dos seus companheiros.

O porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano indicou que o jovem, de 22 anos, foi cercado numa floresta quando já se encontrava apenas a dez quilómetros da fronteira com o Norte. De acordo com a sua versão, o soldado terá tentado matar-se, disparando contra o próprio peito, tendo sido levado para o hospital.

O militar, que tem sido identificado com o apelido Lim, fugiu depois de, sábado à noite, ter matado cinco dos seus colegas e ferido mais sete num posto de guarda em Goseong, na zona oriental da fronteira entre os dois países. Levou consigo uma espingarda de assalto K-2 e munições. Antes de se ferir a si próprio com uma bala, Lim falou durante alguns minutos com o irmão e o pai que o tentaram convencer a render-se, notifica a agência noticiosa Yonhap.

As autoridades desconhecem ainda as razões que levaram Lim a tal acto, mas sabe-se que o jovem estava a terminar o serviço militar obrigatório, de dois anos. Contudo, sabe-se que tinha problemas em adaptar-se e que os responsáveis da sua unidade tinham sido aconselhados a vigiá-lo.

Não é a primeira vez que existem incidentes no Exército sul-coreano. Em 2011, um soldado matou quatro camaradas na ilha de Ganghwa, perto da fronteira. Em 2005, um recruta de 22 anos matou oito soldados e feriu gravemente outros dois quando dormiam.

Sugerir correcção
Comentar