Strauss-Khan vai pagar 4,6 milhões a empregada de hotel que o acusou de agressão sexual

Pode estar para breve encerramento do caso que levou à queda do antigo homem forte do FMI, acusado de agressão sexual.

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Estará para breve acordo ente Strauss-Khan e Nafissatou Diallo AFP

Dominique Strauss-Kahn, ex-director geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), e Nafissatou Diallo, a empregada de hotel que o acusou de agressão sexual, chegaram a um acordo financeiro, noticiou o jornal New York Times.

O diário norte-americano, que cita fontes não identificadas conhecedoras do processo, escreveu que as duas partes “chegaram tranquilamente a um acordo”, que estará para ser assinado.

Os advogados de Strauss-Kahn, 63 anos, e Nafissatou Diallo, 33, deverão reunir-se na próxima semana com o juiz do tribunal do Bronx, encarregado do processo civil. O diário francês  Le Monde escreveu esta manhã no seu site que o acordo deve ser fechado a 7 de Dezembro.

O New York Times não adianta  pormenores financeiros do acordo, mas o Monde escreve que antigo homem forte do FMI, que deixou o cargo após a acusação da empregada do hotel Sofitel, em Nova Iorque, em Maio do ano passado, vai pagar seis milhões de dólares (cerca de 4,64 milhões de euros).

O processo penal foi abandonado em Agosto de 2011, por dúvidas sobre a credibilidade da queixosa, devido a mentiras sobre aspectos da sua vida. Nafissatou Diallo avançou também com um processo civil, por danos. Strauss-Khan reconheceu ter tido uma breve relação sexual “inapropriada” com queixosa, mas nega recurso a violência.

Os acordos financeiros extra-judiciais, que evitam julgamentos, são frequentes nos Estados Unidos.

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