Polícia tailandesa detém segundo estrangeiro por atentado em Banguecoque

Polícia nomeou uma terceira suspeita, tailandesa, que está na Turquia.

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O templo no coração da capital reabriu esta semana Nicolas Asfouri/AFP

A polícia tailandesa deteve um segundo suspeito pelo atentado mais mortífero da Tailândia, em Banguecoque, que deixou 20 mortos e mais de cem feridos, anunciou o primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha.

O suspeito foi detido na província de Sa Kaeo, a leste da capital e perto da fronteira com o Camboja. “Prendemos um homem, não é tailandês”, anunciou o primeiro-ministro aos jornalistas depois de uma reunião do Governo, citado pela Reuters.

Ainda antes disso, o chefe da polícia do país anunciou que a recompensa de três milhões de bahts (quase 75 mil euros) foi dada aos polícias que fizeram a primeira detenção de um suspeito, também estrangeiro, sem ajudas, e com o seu “talento e habilidade”.

Após esta detenção, a polícia disse ter descoberto material explosivo e duzentos passaportes falsos num segundo apartamento na capital da Tailândia e que procura um homem e uma mulher. Não é claro se o homem é o suspeito entretanto detido. A Tailândia é um centro no negócio de passaportes roubados e falsos.

A polícia nomeou ainda pela primeira vez uma suspeita, que está na Turquia. É a primeira pessoa identificada: não foi, no entanto, avançado o nome ou a nacionalidade de nenhum dos detidos. A polícia pensava inicialmente que o primeiro detido era turco, mas disse depois que o passaporte turco do homem era falso.

A mulher suspeita, de 26 anos, afirmou estar surpreendida com a acusação, nega qualquer ligação ao ataque e diz que está na Turquia desde Julho.

O templo atingido pelo ataque de 17 de Agosto no coração da capital tailandesa reabriu esta semana.

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