Parlamento Europeu rejeita moção de censura contra Durão Barroso

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A moção assentava num alegado conflito de interesses Etienne Ansotte/EPA

O Parlamento Europeu chumbou hoje a moção de censura lançada no mês passado contra o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sobre um alegado conflito de interesses resultante das férias que passou a bordo do iate de um milionário grego.

O resultado da votação de hoje já tinha sido antecipado no final do mês passado, por ocasião do debate da moção numa mini-sessão plenária em Bruxelas, quando todas as forças políticas do Parlamento Europeu - à excepção da que tomou a iniciativa (Grupo Independência/Democracia) - foram unânimes em considerar a moção de censura despropositada.

A moção assentava num alegado conflito de interesses relacionado com as férias passadas por Durão Barroso e respectiva família no Verão de 2004 num iate do empresário grego Spiro Latsis, que beneficiou de apoios comunitários um mês mais tarde, quando a Comissão Europeia ainda era presidida por Romano Prodi.

No final do debate da mini-sessão plenária de Bruxelas, Durão Barroso agradeceu "a todos os grupos políticos" o facto de terem "conseguido distinguir democracia de demagogia".

O presidente da Comissão Europeia instou então o Parlamento Europeu a reprovar a moção de censura, que classificou como um "ataque às instituições europeias".

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