Os ventos mais fortes de sempre atingiram as Filipinas

Cidade de Tacloban foi varrida por ondas de cinco metros.

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O tufão Haiyan chegou a soprar com ventos de 314 km/hora e, por isso, terá sido o mais forte a chegar a terra. "Fazia um som como um porco na matança", disse à Reuters Belle Segayo, que faz parte da Comissão das Alterações Climáticas das Filipinas e que estava na cidade de Tacloban quando a tempestade começou a atingir a ilha de Leyte. "Vivemos em primeira mão aquilo sobre o qual temos andado a pregar."

Se as alterações climáticas tiveram alguma coisa que ver com o supertufão que atingiu as Filipinas é algo que poucos cientistas se atreverão a afirmar de forma definitiva. Mas o motor das tempestades – a subida da temperatura das águas à superfície –, esse, está com certeza a aumentar. "Não se pode dizer que acontecimento em particular seja causado ou até exacerbado pelas alterações climáticas, mas podemos dizer que os dados estão a ser viciados, de forma a causar tempestades graves no futuro", comentou à Reuters Will Steffen, director executivo do Instituto das Alterações Climáticas da Universidade Nacional Australiana.

Mas a devastação provocada pelo tufão Haiyan deverá ter sido aumentada pela geografia, que criou uma espécie de efeito de funil, que despejou uma onda de cinco metros de altura sobre a cidade de Tacloban, avança a revista New Scientist.

As ondas da tempestade foram conduzidas para Tacloban através de um canal que separa a ilha de Samar, a nordeste, da província de Leyte, a sudoeste, onde fica Tacloban. A cidade fica num promontório, completamente exposta, à mercê das ondas provocadas pela tempestade.

Cerca de 20 tufões atingem todos os anos as Filipinas, sobretudo o Norte do país e a maior ilha, Luzon. Mas, nos últimos dois anos, tem-se registado uma mudança de padrões, com grandes tempestades a chegarem mais a sul, como o tufão de categoria 5 Bopha, com ventos de 280 km/hora. A culpa é das alterações climáticas? Talvez, mas ninguém arrisca dar uma resposta a 100%.
 



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