No Brasil, já se fala em secessão no Sul e Sudeste

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Recife, no Nordeste, uma região que deu a vitória a Dilma Nelson Garrido/PÚBLICO/arquivo

Não foi preciso esperar muito pela disseminação de insultos e mensagens xenófobas contra os “nordestinos”, após o fecho das urnas e da confirmação da reeleição da Presidente Dilma Rousseff no Brasil. Como já acontecera na primeira volta, no Twitter e no Facebook, os brasileiros do Norte e do Nordeste, onde a votação no PT é mais forte, foram descritos como “ignorantes” e “irresponsáveis”, além de coisas bem piores. E também não foi preciso esperar muito para que começassem a surgir os apelos à secessão do Sul e Sudeste.

Um dos mais veio pelo punho do coronel Paulo Telhada, da chamada "bancada da bala". O deputado estadual de São Paulo, que foi o mais votado do Brasil, escreveu que “já que o Brasil fez a sua escolha pelo PT”, as regiões do Sul e do Sudeste deveriam iniciar imediatamente “o processo de independência de um pais que prefere a esmola ao trabalho, a desordem ao invés da ordem e o voto de cabresto à liberdade”.

“Porque devemos nos submeter a esse Governo escolhido pelo Norte e o Nordeste?”, questiona Paulo Telhada, revelando um certo desconhecimento das regras do jogo da democracia. “Eles que paguem o preço sozinhos”, sugeriu.

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