Milhares protestam em Espanha contra o desemprego e os cortes nos serviços públicos

Organização diz que aderiram ao protesto cerca de 300 mil pessoas em todo o país.

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Manifestantes empunhavam cartazes e faixas com críticas às políticas do governo espanhol SERGIO PEREZ/Reuters
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Em Madrid, o protesto reuniu cerca de mil pessoas SERGIO PEREZ/REUTERS
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Manifestantes desfilaram até à Porta do Sol SERGIO PEREZ/REUTERS
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Espanhóis contestam a política económica do Governo SERGIO PEREZ/REUTERS
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Manifestação foi convocada por uma plataforma sindical ALBERT GEA/Reuters
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Protesto encheu as ruas de Barcelona ALBERT GEA/REUTERS
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Espanhóis estão contra o desemprego e a corrupção ALBERT GEA/REUTERS

Milhares de pessoas saíram à rua neste domingo em mais de 60 cidades espanholas em protesto contra o desemprego e os cortes nos serviços públicos. Sob o lema “contra o desemprego, milhões de razões”, os manifestantes desfilaram contra a corrupção e os cortes na educação, saúde e serviços sociais.

Convocado pela plataforma sindical Cumbre Social, que integra 150 organizações sindicais e sociais, o protesto reuniu cerca de mil pessoas na capital, Madrid, menos do que é habitual neste tipo de manifestações em Espanha, escreve o El País. A organização, porém, garante que estiveram nas ruas da capital 50 mil pessoas.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, que cita números da organização, terão saído à rua em toda a Espanha cerca de 300 mil pessoas: 66 mil na Catalunha, 30 mil em Valência, 20 mil nas Astúrias.

Em Madrid, a concentração estava marcada para o meio-dia (11h em Lisboa) na Praça Neptuno e os manifestantes desfilaram até à Porta do Sol sem incidentes. Consigo levavam cartazes em que se lia “violência é ganhar 600 euros”, “as pensões na Constituição. Referendo”, “vender o que é de todos é um crime social” ou “estão a roubar a tua saúde”. Outros diziam “nem dívida nem cortes, queremos eleições”, escreve o El Mundo.

À cabeça do protesto estavam os secretários-gerais da CCOO (Confederação Sindical das Comissões Operárias), Ignacio Fernández Toxo, Cándido Méndez da UGT, e Julio Salazar da União Sindical Operária.

As organizações reivindicam uma mudança das políticas económicas em Espanha e na Europa, considerando que os cortes nos serviços públicos ameaçam “seriamente” a convivência democrática e quebram a confiança das pessoas nas instituições.

Esta iniciativa antecede a jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos para 13 e 14 de Março em todos os países da União Europeia. 
 

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