Marina, o "furacão" que já é quase brisa

O "furacão" está, aos poucos, a transformar-se em brisa. Seja por culpa própria, do seu confuso programa ou dos seus assessores, a candidata Marina Silva corre o risco de ser relegada para um papel idêntico ao que teve nas eleições presidenciais brasileiras de 2010. Nessa altura, os seus votos foram “divididos” entre Dilma Rousseff e José Serra, acabando a candidata do PT por derrotar o seu rival do PSDB por 56,05% contra 43,95% na segunda volta. O cenário que agora se perfila é semelhante: o “furacão" Marina tem vindo a perder força e pontos nas sondagens, enquanto Dilma se fortalece e o candidato do PSDB, Aécio Neves, vai subindo com maior velocidade nesta recta final. Se ele ultrapassar Marina, agora com 24% a 25% mas em queda, contra os seus estáveis 19%, os votos de Marina terão na segunda volta o mesmo destino que tiveram em 2010: pasto dos vencedores. Resta saber se beneficiarão mais Dilma ou Aécio, a 26 de Outubro.

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