Marcelo diz que Georgieva é uma maratonista que entra em prova nos últimos 100 metros

Antiga comissária europeia búlgara não se submeteu ao processo de transparência na escolha do novo secretário-geral da ONU.

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Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de construção do novo campus da Universidade Nova de Lisboa Nuno Ferreira Santos

O Presidente da República comparou esta terça-feira a candidatura de Kristalina Georgieva ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas a um concorrente que entra nos últimos 100 metros para tentar ganhar a maratona, sublinhando que António Guterres é um "maratonista natural".<_o3a_p>

"Por princípio, Portugal respeita e saúda todas as candidaturas. No entanto, eu senti um pouco aquela sensação, tive aquela sensação de estar a ser corrida uma maratona e de repente aparecer um concorrente que entra nos últimos 100 metros para tentar ganhar a maratona", disse o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas à saída do congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que decorre em Lisboa.<_o3a_p>

Sublinhando que saúda a existência de mais concorrentes na "maratona", Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que há "quem tenha corrido a maratona toda nas audições, nos votos consecutivos". Por isso, acrescentou, "dá uma sensação muito desconfortável ver entrar de repente a 100 metros da meta alguém que quer competir com quem anda a correr há muito tempo".<_o3a_p>

"Mas, permanece a mesma serenidade e a mesma confiança até ao fim da maratona", enfatizou, considerando que António Guterres "é um maratonista natural". Além disso, considerou o chefe de Estado, a candidatura do ex-primeiro-ministro português foi apresentada no devido tempo e de "uma maneira transparente".<_o3a_p>

"Foi um maratonista que correu a maratona para a vencer, não precisando entrar a 100 metros da meta para poder vencer a prova", vincou.<_o3a_p>

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