Malawi leva homossexualidade a referendo

Relações entre pessoas do mesmo sexo são proibidas no país.

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JANEK SKARZYNSKI

O governo do Malawi anunciou nesta sexta-feira a abertura de uma “consulta pública” à população sobre os direitos dos homossexuais, a fim de determinar se modifica a legislação do país que reprime relações entre pessoas do mesmo sexo.

Esta consulta visa “recolher a opinião da população” a fim de “aclarar a política governamental nesta matéria”, afirmou Janet Benda, um alto responsável do ministério da justiça.

"A questão dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais ainda não está resolvido no Malawi", é ainda dito num em um comunicado do Governo.

As autoridades deste país sul africano têm sido criticadas pela comunidade internacional por reprimir os direitos dos homossexuais. Em 2010 foi mesmo ordenada a prisão de um casal gay por "atentado violento ao pudor" por 14 anos, apenas porque eram casados.

Estima-se que a comunidade gay no Malawi seja de cerca de 100 mil pessoas, que são frequentemente hostilizadas pela maioria da população.

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