“Liberdade já!”, gritou-se também no Porto

Em frente ao Consulado de Angola, cerca de 100 pessoas exigiram a libertação dos activistas angolanos detidos.

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Diogo Baptista
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No Porto, cerca de uma centena de pessoas juntou-se em frente ao Consulado de Angola, numa vigília em solidariedade com Luaty Beirão e os restantes jovens angolanos detidos em Luanda, acusados de golpe de Estado.

A vigília estava marcada para as 18h30, em frente ao Consulado de Angola, mas poucas eram as pessoas que por lá estavam à hora combinada. Foi só por volta das 19h que a rua Dr. Carlos Cal Brandão começou a ficar composta, concentrando quase uma centena de pessoas que se juntaram de ambos os lados da via. Foi também a essa hora que surgiram os primeiros cartazes, acompanhados dos primeiros gritos, exigindo a libertação dos activistas angolanos. A mensagem mais repetida pelos manifestantes foi “Liberdade já”, mas outras mais críticas ao governo angolano foram também exibidas.

“Em Angola é proibido pensar”, foi esta a mensagem de uma grande faixa, colocada na grade em frente ao consulado angolano. Mas mensagens como “procura-se solidariedade”, “espalhar a liberdade. Soltar as ideias” ou “teimamos não aceitar a indiferença” foram também empunhadas pelas pessoas.

“Estou aqui pela defesa dos direitos humanos e pela liberdade de expressão”, explicou ao PÚBLICO Gustavo Eça, um dos manifestantes ali presentes. Uma mensagem partilhada também por outras pessoas que lembraram ainda o activista e músico Luaty Beirão, em greve de fome desde 21 de Setembro: “Luaty Beirão, aguenta, irmão!”, gritaram, enquanto elevavam os punhos cerrados.

Com o cair da noite, várias pessoas acenderam velas que iluminaram cartazes e rostos de manifestantes de diferentes gerações.

A cidade do Porto juntou-se assim a Lisboa e Faro, cidades onde ontem também se realizaram vigílias solidárias com os activistas angolanos detidos.

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