Israelitas libertam 26 prisioneiros antes de negociações de paz

Libertação tinha sido prometida no acordo para que israelitas e palestinianos voltassem a negociar

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Familiares à porta da prisão com retrato do prisioneiro palestiniano Jamil Nabi Annatsheh Ammar Awad/REUTERS

Saiu da prisão nesta terça-feira à noite o primeiro grupo de 26 prisioneiros cuja libertação foi anunciada por Israel como parte do acordo para que fossem retomadas as negociações de paz com os palestinianos, em autocarros com vidros fumados.

Esta libertação ocorre na véspera de nova ronda de negociação com os palestinianos, após terem sido retomadas as negociações directas há duas semanas. Há três anos que estavam interrompidas.

Numa política de tentar ir cobrir todos os flancos, nesta terça-feira o Governo israelita anunciou ainda a construção de mais 942 casas em colonatos em Jerusalém Oriental.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, tentou desvalorizar a polémica em torno do anúncio de construção de colonatos judaicos em território ocupado feito por Israel, pedindo aos palestinianos para não “reagirem mal”.

“Penso que as questões que dizem respeito aos colonatos serão mais bem resolvidas quando se solucionarem os problemas da segurança e fronteiras”, disse. Esta era a questão que os palestinianos queriam que fosse discutida primeiro, enquanto Israel defendia uma discussão global.

Alguns dos prisioneiros libertados à noite levados directamente para a Faixa de Gaza, outros estão a ser encaminhados para a Cisjordânia. Todos estes homens tinham sido condenados por ataques contra Israel que aconteceram antes de 1993.

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