Governo português elogia elevada afluência e processo pacífico nas eleições da Guiné

O Governo português felicitou nesta segunda-feira os cidadãos guineenses pela forma pacífica como decorreram, no domingo, as eleições presidenciais e legislativas na Guiné-Bissau e pela elevada afluência nelas registada.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português afirma que o ato eleitoral ordeiro e participado demonstra um “compromisso com a paz e a democracia”, sublinhando que “a conclusão de um processo eleitoral livre, justo e transparente e a aceitação por todos dos respectivos resultados serão passos determinantes no regresso da ordem constitucional à Guiné-Bissau”.

Agora, vincou, “aguardam-se as restantes fases do processo democrático, nomeadamente o escrutínio e anúncio dos resultados eleitorais, bem como a avaliação das várias missões de observação eleitoral no terreno, entre as quais as da União Europeia (UE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em que Portugal participa”.

Segundo a lei guineense, só a Comissão Nacional de Eleições (CNE) pode divulgar resultados eleitorais, e o presidente do organismo, Augusto Mendes, anunciou no domingo que os resultados definitivos podem só ser conhecidos no prazo de uma semana.

O MNE deixou também uma palavra de reconhecimento do trabalho de “todos os que contribuíram para a preparação e organização destas eleições, em particular a Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia, a União Africana (UA), a CPLP e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)”.

As eleições presidenciais e legislativas que se realizaram no domingo poderão ter registado uma afluência igual ou superior a 80 por cento – de acordo com o representante da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta - e decorreram com “paz e tranquilidade”, como declarou o ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, chefe da missão de observadores eleitorais da União Africana.

 

 

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