Governo envia condolências e exige "investigação internacional independente"

Executivo português manifesta "solidariedade com as famílias enlutadas" pela queda do Boeing 777 na Ucrânia. Presidente diz-se profundamente chocado.

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A queda do Boeing 777 fez 298 mortos ALEXANDER KHUDOTEPLI/AFP

O Governo português expressou as condolências às famílias das vítimas do desastre aéreo na Ucrânia, que resultou na morte de todos os 298 passageiros, e exige uma “investigação internacional independente”.

“Profundamente consternado com a trágica perda do avião da Malasyan Airlines em território ucraniano, de que resultou a morte de centenas de pessoas inocentes, o Governo Português expressa as suas sentidas condolências e manifesta a sua solidariedade com as famílias enlutadas e as autoridades das nacionalidades envolvidas”, lê-se num comunicado do Governo.

Na nota, o executivo salienta que “as circunstâncias desta tragédia exigem uma investigação internacional independente, que deve ser realizada com a máxima urgência e sem obstáculos”, apelando à “total cooperação e partilha de informação pelas partes envolvidas na região no sentido de serem assegurados a segurança e o acesso ao local do acidente”.

“Este incidente vem reforçar a necessidade de se encontrar uma solução pacífica para o território leste da Ucrânia e a urgência de um acordo de cessar-fogo imediato na região”, conclui o Governo português.

O Presidente da República também enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas, assim como aos chefes de Estado de todos os países afectados, particularizando os casos da Holanda e da Malásia.

"Foi com o mais profundo choque e consternação que tomei conhecimento da queda do avião das Linhas Aéreas da Malásia na Ucrânia ocorrida ontem [quinta-feira] e da perda trágica de um tão elevado número de vítimas", lê-se na nota publicada no site da Presidência da República.

“Quero transmitir as minhas sentidas condolências aos chefes de Estado dos Países Baixos, da Malásia e de todos os países afectados, bem como às famílias que sofreram a dor de perdas humanas”, conclui Cavaco Silva.

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