Os EUA lançaram este fim-de-semana um ataque contra combatentes do Estado Islâmico que estão a cercar a pequena cidade de Amerli, no Norte do Iraque.

A ofensiva militar foi acompanhada pelo envio de comida, água e medicamentos, para ajudar a população de cerca de 12 mil habitantes que há mais de dois meses estão sob cerco. Na operação de ajuda humanitária, participaram também aviões do Reino Unido, França e Austrália.

Um oficial americano afirmou que a ofensiva foi limitada, de forma a proteger os civis, alguns dos quais já foram retirados da cidade. 

As Nações Unidas já avisaram para o perigo de um massacre caso os combatentes do Estado Islâmico consigam entrar na cidade, que está a ser defendida pelo exército iraquiano e por milícias xiitas. Na semana passada, o responsável da ONU no Iraque, Nickolay Mladenov, tinha apelado a uma “acção imediata” sobre o cerco de Amerli, “para prevenir um possível massacre dos seus cidadãos”.

Esta não é a primeira vez que os EUA lançam uma ofensiva aérea contra forças do Estado Islâmico, mas, neste sábado, num artigo de opinião no New York Times no qual apelou a um esforço internacional, o secretário de Estado americano, John Kerry, argumentou que estes ataques não são suficientes. “Exige-se do mundo uma resposta muito mais completa”, afirmou.