EUA fecham embaixadas no Médio Oriente por razões de segurança

Representações diplomáticas estarão encerradas no domingo, mas fecho pode prolongar-se. CBS noticiou que decisão foi motivada por informações de conspiração da Al-Qaeda.

Os Estados Unidos anunciaram o encerramento de várias das suas embaixadas e consulados, por razões de segurança. As representações diplomáticas que habitualmente funcionam ao domingo estarão desta vez fechadas e “é possível que o encerramento seja por vários dias”.

A CBS News noticiou que a decisão foi motivada por informações dos serviços secretos de uma conspiração da Al-Qaeda contra representações diplomáticas dos Estados Unidos no Médio Oriente e em países muçulmanos.

A estação televisiva adiantou que entre as representações encerradas estarão as embaixadas e consulados no Bahrain, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbia, Omã, Arábia Saudita, Iémen, Afeganistão e Bangladesh.

A BBC noticiou que a ordem se aplica a todas as representações que funcionam ao domingo – no mundo islâmico o domingo é um dia normal de trabalho.

Uma porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, anunciou, na quinta-feira, que o encerramento é uma medida de “precaução”. Mas recusou-se a dar pormenores sobre qualquer eventual ameaça concreta que pudesse justificar a decisão. Também não adiantou quais as representações diplomáticas abrangidas.

“O Departamento de Estado deu ordem a várias embaixadas e consulados para fecharem ou suspenderem as suas actividades no domingo, 4 de Agosto”, disse aos jornalistas a porta-voz, no briefing diário. A decisão - acrescentou - foi tomada por “precaução para os nossos funcionários e para aqueles que pudessem deslocar-se aos nossos serviços” e devido a “informação” que a justificou.

Depois de domingo, a administração norte-americana estudará a reabertura das representações diplomáticas que tenham encerrado, disse também.

Os Estados Unidos, lembra a AFP, têm estado particularmente atentos à segurança das representações diplomáticas depois do ataque ao consulado em Bengazi, na Líbia, que a 11 de Setembro de 2012 custou a vida ao embaixador e a três outros norte-americanos.

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