EUA chamam "inimigos do Islão" aos autores dos atentados no Iraque

Al-Qaeda responsabilizada pelo ataque. EUA oferecem dez milhões de euros na ajuda à captura de chefe do grupo.

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Só em Bagdad rebentaram oito carros armadilhados Thaier al-Sudani/Reuters

Os EUA condenaram os autores dos atentados que no sábado mataram pelo menos 60 pessoas no Iraque, chamando-lhes "inimigos do Islão".

Só em Bagdad, deram-se oito atentados com carros armadilhados em bairros xiitas e sunitas, em locais como mercados, cafés e restaurantes, durante os festejos do fim do mês do Ramadão, que se comemora em todo o mundo muçulmano.

No total, 16 viaturas explodiram, matando 61 pessoas e ferindo outras 300, segundo a AFP. "Os terroristas que cometeram estes actos são inimigos do Islão e são inimigos comuns dos EUA, do Iraque e da comunidade internacional", disse Jen Psaki, porta-voz do Departamento do Estado.

O último mês tem sido dos mais violentos no Iraque com mais 600 mortos. Por trás destes ataques está a Al-Qaida no Iraque, liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, responsável por uma série de ataques terroristas desde 2011. Os EUA oferecem uma recompensa de dez milhões de dólares a quem ajudar a capturar Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do grupo naquele país.

"Os Estados Unidos oferecem uma recompensa de dez milhões de dólares por todas as informações que ajudarem as autoridades a matar ou capturar Abu Bakr al-Baghdadi. É a segunda maior recompensa propostas depois das ofertas para [a captura] de Ayman al-Zawahiri, o chefe da rede da Al-Qaida", referiu Jen Psaki.

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