Estrelas de Hollywood fazem vídeo para exigir o controlo das armas

É a campanha de alguns dos artistas mais famosos dos Estados Unidos uma semana depois do massacre na escola Sandy Hook.

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A cantora Beyoncé foi uma das participantes do vídeo DR

Os rostos sucedem-se a preto e branco. Cada um relembra um massacre que aconteceu nos Estados Unidos: Columbine, Virginia Tech, Tucson, Aurora, Fort Hood, Oak Creek, Newtown, Newtown, Newtown, Newton. “Quantos mais?”, perguntam, no vídeo feito pela campanha Exige um plano para pôr fim à violência armada.

Uma semana depois do massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, no Connecticut, que resultou em 28 mortos, incluindo 20 crianças, vários artistas reuniram-se para pedir à população norte-americana que exija à administração Obama um plano para acabar com estes ataques à mão armada que todos os anos são notícia no país.

O vídeo reúne personalidades como Beyoncé, Jennifer Aniston, Julianne Moore, Elle DeGeneres, Josh Charles, Jennifer Garner, Chris Rock, Cameron Diaz, Cate Blanchett, ou Conan O’Brien. “É tempo dos nossos líderes actuarem”, diz Jon Hamm, conhecido por interpretar Don Draper, na série de televisão Mad Men.

Na página da campanha lê-se: “Está na altura. Junte-se a mais de 750 presidentes de camara e 750.000 apoiantes para exigir que o Presidente Obama e o Congresso avancem com o plano para o fim da violência armada.”

O massacre que se deu a 14 de Dezembro chocou os Estados Unidos e renovou a discussão sobre o controlo de armas. O Presidente Barack Obama disse na televisão que era necessário "chegar-se a um acordo e dar passos significativos para prevenir mais tragédias como esta". Obama prometeu apresentar propostas no Congresso dos EUA para o controlo de armas e encarregou o vice-presidente Joe Biden de coordenar a comissão de trabalhos.

Na sexta-feira, Wayne La Pierre, director executivo da associação norte-americana que promove o direito à posse de armas, a NRA, apelou ao Congresso que coloque polícias armados nas escolas do país e apresentou um programa que prevê o recurso a "voluntários" ou a "agentes reformados" para patrulhar os estabelecimentos de ensino.



 
 
 
 
 
 

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